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Coalizão anti-síria dá um mês a Lahoud para que renuncie
Uma coalizão de personalidades políticas e grupos anti-sírios exigiu que o presidente do Líbano, Émile Lahoud, renuncie em um prazo de um mês, e anunciou o início a partir desta sexta-feira de uma campanha popular e política para conseguir esse objetivo.
Esta exigência foi feita durante uma reunião realizada na quinta-feira à noite em Beirute com representantes das chamadas "Forças de 14 de março", um movimento criado após o assassinato em fevereiro de 2005 do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.
Os integrantes da coalizão atribuem o assassinato ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e às autoridades libanesas pró-sírias, incluindo Lahoud.
"Queremos que o presidente Émile Lahoud renuncie imediatamente.
Tem até 14 de março para fazer isso", indicou um comunicado da coalizão divulgado após a reunião.
A coalizão também pediu a 70 deputados que assinem "imediatamente um pedido parlamentar que exija o fim do mandato presidencial".
Em setembro de 2004, a prorrogação do mandato de Lahoud por três anos, aparentemente a pedido de Damasco, provocou uma crise política no Líbano, que dura até hoje e que mantém o país dividido entre pró e anti-sírios.
Na terça-feira passada, o líder druso Walid Jumblatt, membro das "Forças de 14 de março", qualificou Al-Assad de "terrorista" e disse que Lahoud é um "agente" de Damasco, em um discurso pronunciado a milhares de libaneses que lembravam o aniversário do assassinato de Hariri, que morreu junto a 22 pessoas em um atentado em Beirute.
A Síria retirou suas tropas do Líbano em abril de 2005, após três décadas de presença militar, por causa das pressões populares e da comunidade internacional.
O comunicado das "Forças de 14 de março" acrescentou que "Lahoud continua exercendo os interesses sírios e paralisando a ação do Governo".
A coalizão não precisou que medidas tomará se Lahoud não renunciar, mas fontes deste movimento advertiram que "nenhum meio democrático será deixado de lado", e que o grupo recorrerá à mobilização popular para atingir seu objetivo.
Lahoud, apoiado pelos grupos xiitas pró-sírios Amal e Hisbolá, já disse em várias ocasiões que estará à frente de suas funções até o último dia de seu mandato.
Os integrantes da coalizão atribuem o assassinato ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, e às autoridades libanesas pró-sírias, incluindo Lahoud.
"Queremos que o presidente Émile Lahoud renuncie imediatamente.
Tem até 14 de março para fazer isso", indicou um comunicado da coalizão divulgado após a reunião.
A coalizão também pediu a 70 deputados que assinem "imediatamente um pedido parlamentar que exija o fim do mandato presidencial".
Em setembro de 2004, a prorrogação do mandato de Lahoud por três anos, aparentemente a pedido de Damasco, provocou uma crise política no Líbano, que dura até hoje e que mantém o país dividido entre pró e anti-sírios.
Na terça-feira passada, o líder druso Walid Jumblatt, membro das "Forças de 14 de março", qualificou Al-Assad de "terrorista" e disse que Lahoud é um "agente" de Damasco, em um discurso pronunciado a milhares de libaneses que lembravam o aniversário do assassinato de Hariri, que morreu junto a 22 pessoas em um atentado em Beirute.
A Síria retirou suas tropas do Líbano em abril de 2005, após três décadas de presença militar, por causa das pressões populares e da comunidade internacional.
O comunicado das "Forças de 14 de março" acrescentou que "Lahoud continua exercendo os interesses sírios e paralisando a ação do Governo".
A coalizão não precisou que medidas tomará se Lahoud não renunciar, mas fontes deste movimento advertiram que "nenhum meio democrático será deixado de lado", e que o grupo recorrerá à mobilização popular para atingir seu objetivo.
Lahoud, apoiado pelos grupos xiitas pró-sírios Amal e Hisbolá, já disse em várias ocasiões que estará à frente de suas funções até o último dia de seu mandato.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318406/visualizar/
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