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Saúde
Sexta - 17 de Fevereiro de 2006 às 08:13

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Os homens podem ser mais vulneráveis do que as mulheres ao risco de morte depois que o parceiro adoece. É o que afirma um estudo realizado em Harvard e na Universidade de Pensilvânia, publicado nesta quinta-feira no Jornal Médico de New England.

A pesquisa analisou registros de mais de 500 mil casais juntos há pelo menos nove anos e responsabiliza o estresse, a falta de companhia de seus parceiros e problemas com a renda financeira um risco à saúde do casal.

De acordo com os resultados, os homens tinham 4,5% a mais de risco de morrer depois que suas esposas foram hospitalizadas; as mulheres com maridos doentes correm 3% a mais de risco. Se o o cônjuge morrer, em conseqüência de acidente, suicídio, infecções ou doença pré-existente, como diabete, aumenta em 21% o risco de morte para homens e 17% para mulheres.

Entretanto, a maioria dos tipos de câncer fez pouca ou nenhuma diferença no percentual, aparentemente porque muitos pacientes podem reagir bem a estes tratamentos.

Os números entre os sexos não foram facilmente comparados, em parte porque os homens tendem a morrer antes do que as mulheres sob circunstâncias normais.

O resultado do estudo poderia ser explicado por outra pesquisa que sugere que os homens têm mais benefícios de saúde em conseqüência da união do que as mulheres. Os pesquisadores afirmaram ainda que o risco pode se aplicar não somente aos maridos, mas também às crianças e até aos amigos próximos.





Fonte: AP

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