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Policiais reclamam e classificam plantão da Metropolitana de “bagunça”
“Se a Polícia Civil (PC) quer mudar, que mude tudo, mas que não atrapalhe o trabalho dos outros, muito menos que prejudique a população”. O desabafo é de um próprio investigador da PC, revoltado com a bagunça e a desorganização no plantão da Delegacia Metropolitana. Segundo ele, faltam policiais, faltam condições de trabalho - não existe sequer um local adequado para descansar - e ainda falta um sistema que cheque a vida das pessoas presas. Aliás, o sistema existe, mas faz quase um ano que não funciona.
O cúmulo, no entanto, aconteceu no plantão de ontem para hoje: um delegado de férias foi escalado. “É claro que ele não compareceu”, comentou o policial em tom de ironia. O pior, um flagrante que começou às 23 horas de ontem, só terminou depois das 6 horas de hoje.
Além do delegado que não foi trabalhar porque está de férias, ainda faltou um escrivão, que também não poderia ter comparecido ao serviço porque está com dengue. “É evidente a inoperância do plantão obrigado a trabalhar com apenas um delegado e um escrivã”, entregou um investigador.
A reportagem conversou com um policial militar que acompanhava o flagrante de roubo como um dos condutores dos quatro assaltantes e comprovou, que pelo menos o tempo gasto para a conclusão do flagrante era um absurdo, um verdadeiro desrespeito. “Chegamos aqui antes da meia-noite e já passam das 6 horas e nós ainda continuamos aqui, quando poderíamos estar na rua, trabalhando em outro caso”, confirmou o militar que pediu para não ser identificado.
A reportagem realizou uma pesquisa dentro do plantão da Delegacia Metropolitana e traz à tona uma realidade: as pessoas estão trabalhando por trabalhar, sem um mínimo de incentivo. O mais grave ainda é o acúmulo de trabalho.
A pesquisa mostra que em determinados dias da semana, além de receber, muitas vezes até 20 pessoas presas numa só noite, os policiais fazem até seis flagrantes de todos os tipos de crimes, comunicam os juízes de plantão sobre as prisão em flagrantes, elaboram três, muitos vezes quatro Termos Circunstanciados.
Além dos flagrantes e dos Termos Circunstanciados, os policiais civis ainda recebem e entregam menores para seus pais através de recibos, fazem a liberação de cadáveres, expedem documentos para translado de corpos para outras cidades, transferem presos para as cadeia públicas e ainda elaboram o relatório com todas as ocorrências registradas e os trabalhos realizados durante cada plantão.
O cúmulo, no entanto, aconteceu no plantão de ontem para hoje: um delegado de férias foi escalado. “É claro que ele não compareceu”, comentou o policial em tom de ironia. O pior, um flagrante que começou às 23 horas de ontem, só terminou depois das 6 horas de hoje.
Além do delegado que não foi trabalhar porque está de férias, ainda faltou um escrivão, que também não poderia ter comparecido ao serviço porque está com dengue. “É evidente a inoperância do plantão obrigado a trabalhar com apenas um delegado e um escrivã”, entregou um investigador.
A reportagem conversou com um policial militar que acompanhava o flagrante de roubo como um dos condutores dos quatro assaltantes e comprovou, que pelo menos o tempo gasto para a conclusão do flagrante era um absurdo, um verdadeiro desrespeito. “Chegamos aqui antes da meia-noite e já passam das 6 horas e nós ainda continuamos aqui, quando poderíamos estar na rua, trabalhando em outro caso”, confirmou o militar que pediu para não ser identificado.
A reportagem realizou uma pesquisa dentro do plantão da Delegacia Metropolitana e traz à tona uma realidade: as pessoas estão trabalhando por trabalhar, sem um mínimo de incentivo. O mais grave ainda é o acúmulo de trabalho.
A pesquisa mostra que em determinados dias da semana, além de receber, muitas vezes até 20 pessoas presas numa só noite, os policiais fazem até seis flagrantes de todos os tipos de crimes, comunicam os juízes de plantão sobre as prisão em flagrantes, elaboram três, muitos vezes quatro Termos Circunstanciados.
Além dos flagrantes e dos Termos Circunstanciados, os policiais civis ainda recebem e entregam menores para seus pais através de recibos, fazem a liberação de cadáveres, expedem documentos para translado de corpos para outras cidades, transferem presos para as cadeia públicas e ainda elaboram o relatório com todas as ocorrências registradas e os trabalhos realizados durante cada plantão.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318572/visualizar/
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