SP: pó químico de trote foi receita de veterinário

O estudante Alisson Naves, 19 anos, dono do pó químico jogado sobre o calouro da Universidade de Franca, interior de São Paulo, Thiago Rosa Caretta, 21 anos, disse, em depoimento ao delegado seccional de Franca, Mauri de Camargo Segui, que um veterinário consultado por seu pai forneceu o produto usado no trote. Caretta sofreu queimaduras no couro cabeludo e ficou internado durante algumas horas.

De acordo com o Diário de SP, Alisson disse que pediu a seu pai, o atendente de farmácia Manoel Naves, que disponibilizasse um produto para ser usado no trote. O pai, então, pediu a indicação de um veterinário, que o forneceu permanganato de potássio dizendo que "não faria mal".

Segui vai ouvir nos próximos dias o pai do estudante, que também cursa administração de empresas na mesma universidade, e o veterinário que prescreveu o produto. Os três e a caloura Bruna Barbosa Durães, acusada de jogar o produto químico sobre Caretta, devem ser responsabilizados ao fim do inquérito, inclusive com indiciamento por lesão corporal dolosa.