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Educação/Vestibular
Quinta - 16 de Fevereiro de 2006 às 07:43

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Pais, alunos e professores da Escola Estadual João Sato, no município de Araputanga, distante Km 350 de Cuiabá, na região noroeste de Mato Grosso, pediram ao Ministério Público a interdição de cinco salas de aula. A comunidade escolar garante que as salas não oferecem o mínimo de segurança. De acordo com o presidente da Subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) de Araputanga, Silvio Araújo Pereira, a escola está sendo reformada e mesmo assim as cinco salas que oferecem risco não foram incluídas na obra.

“A reforma é parcial, uma vez que dos quatro pavilhões apenas dois estão sendo reformados”, disse o presidente da Subsede do Sintep, lembrando que o conselho deliberativo da escola havia encaminhado ofício à Secretaria de Educação (Seduc) destacando a situação do prédio. “A secretaria respondeu que a reforma dessas salas seria no decorrer do ano, mas não definiu a data”, ressalta o professor.

O dirigente sindical disse que a Seduc, pelo jeito, não está levando o caso a sério. “A reforma dos dois pavilhões deve ser concluída esta semana para que o ano letivo pudesse iniciar na próxima segunda-feira (20 de fevereiro). Só que a nossa disposição é de não começar as aulas de 2006. Vamos aguardar uma posição do ministério público sobre a interdição”, assinala o presidente da Subsede do Sintep. Ele garante que não vai colocar a vida de ninguém em risco. A Escola João Sato tem 40 professores e atende 1.200 alunos dos ensinos fundamental e médio nos três períodos.





Fonte: Pau e Prosa

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