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Coronel acusado de massacre no Carandiru é absolvido
O coronel da Polícia Militar paulista e deputado estadual Ubiratan Guimarães foi absolvido nesta quarta-feira. O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o recurso contra a condenação do 2º Tribunal do Júri, de 2001 a 632 anos de prisão pela morte de presos no Pavilhão 9 do complexo penitenciário Carandiru, em 1992. A anulação do júri foi aprovada por 20 votos a 2.
Ubiratan foi acusado de se exceder ao reprimir a rebelião na penitenciária. A ação policial deixou 111 mortos. O coronel foi responsabilizado diretamente por 102 mortes.
Segundo a sentença original, proferida em 2001 pelo 2º Tribunal do Júri, o coronel sabia do risco de confronto seguido de muitas mortes e mesmo assim deu prosseguimento à operação policial.
Nesta quarta-feira, o procurador Antonio Visconti voltou a alegar a culpa do coronel por ter utilizado uma força desproporcional durante a ação. "O coronel Ubiratã tinha a sua disposição setores do batalhão de choque que poderiam ter tentado negociação e optou pelas tropas de confronto", disse Visconti.
Entretanto, o argumento da defesa foi mais forte. O advogado Vicente Cascione sustentou o fato de que a ordem para invadir o Carandiru foi respaldada pelas autoridades superiores ao coronel. Entre as autoridades a defesa citou o governador do Estado, o Secretário de Segurança Pública, o Secretário adjunto e o juiz corregedor dos presídios, além o diretor do próprio presídio.
Ubiratan foi acusado de se exceder ao reprimir a rebelião na penitenciária. A ação policial deixou 111 mortos. O coronel foi responsabilizado diretamente por 102 mortes.
Segundo a sentença original, proferida em 2001 pelo 2º Tribunal do Júri, o coronel sabia do risco de confronto seguido de muitas mortes e mesmo assim deu prosseguimento à operação policial.
Nesta quarta-feira, o procurador Antonio Visconti voltou a alegar a culpa do coronel por ter utilizado uma força desproporcional durante a ação. "O coronel Ubiratã tinha a sua disposição setores do batalhão de choque que poderiam ter tentado negociação e optou pelas tropas de confronto", disse Visconti.
Entretanto, o argumento da defesa foi mais forte. O advogado Vicente Cascione sustentou o fato de que a ordem para invadir o Carandiru foi respaldada pelas autoridades superiores ao coronel. Entre as autoridades a defesa citou o governador do Estado, o Secretário de Segurança Pública, o Secretário adjunto e o juiz corregedor dos presídios, além o diretor do próprio presídio.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318655/visualizar/
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