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Jovem diz que jogou ácido em calouro "sem querer"
A estudante Bruna Barbosa Durães, 18 anos, disse que não sabia que estava jogando ácido no calouro Tiago Rosa Careta durante um trote na Unifran (Universidade de Franca), interior de São Paulo. Em depoimento à polícia na tarde de terça-feira, ela disse que o pó químico estava enrolado em um pacote e que teria jogado no rapaz "sem querer", durante uma brincadeira.
Calouro é queimado com produto químico em SP A agressão ocorreu na madrugada de ontem, nas proximidades da universidade . Segundo a jovem, o pacote foi entregue por um rapaz chamado Alisson e o pai do rapaz é quem teria fornecido a substância. Outra pessoa, que também já depôs, afirmou que viu o rapaz entregando o pó para Bruna.
O produto químico chamado de permanganato de potássio deixa a pele roxa. Segundo o delegado da Seccional de Franca, Maury de Camargo Segui, um químico constatou que as feridas causadas na cabeça e no pescoço da vítima se deram pela mistura do pó com o álcool.
A estudante jogou o produto e alguém lançou cerveja no rapaz. "Alisson já tinha utilizado o pó em outras duas pessoas, inclusive na jovem. Mas, o efeito colateral só foi constatado na vítima por causa do álcool", explicou.
"Alisson" já foi chamado para depor. De acordo com o delegado, será apurada a história do pai ter lhe dado o produto, que causa irritação e é difícil de tirar. "O acusado sabia exatamente o nome do produto que jogou na vítima, porque a avó ligou para o hospital, onde a vítima foi internada, para saber do que se tratava e o acusado contou. Se ele sabia qual era o produto, deve saber também o perigo de usá-lo", esclareceu.
O estudante, que sofreu a agressão, foi levado à Santa Casa da cidade, e passou por uma cirurgia. A acusada pode responder por crime culposo, que seria uma pena alternativa. Já o acusado deve responder por crime doloso, cuja pena é de até oito anos de reclusão.
Calouro é queimado com produto químico em SP A agressão ocorreu na madrugada de ontem, nas proximidades da universidade . Segundo a jovem, o pacote foi entregue por um rapaz chamado Alisson e o pai do rapaz é quem teria fornecido a substância. Outra pessoa, que também já depôs, afirmou que viu o rapaz entregando o pó para Bruna.
O produto químico chamado de permanganato de potássio deixa a pele roxa. Segundo o delegado da Seccional de Franca, Maury de Camargo Segui, um químico constatou que as feridas causadas na cabeça e no pescoço da vítima se deram pela mistura do pó com o álcool.
A estudante jogou o produto e alguém lançou cerveja no rapaz. "Alisson já tinha utilizado o pó em outras duas pessoas, inclusive na jovem. Mas, o efeito colateral só foi constatado na vítima por causa do álcool", explicou.
"Alisson" já foi chamado para depor. De acordo com o delegado, será apurada a história do pai ter lhe dado o produto, que causa irritação e é difícil de tirar. "O acusado sabia exatamente o nome do produto que jogou na vítima, porque a avó ligou para o hospital, onde a vítima foi internada, para saber do que se tratava e o acusado contou. Se ele sabia qual era o produto, deve saber também o perigo de usá-lo", esclareceu.
O estudante, que sofreu a agressão, foi levado à Santa Casa da cidade, e passou por uma cirurgia. A acusada pode responder por crime culposo, que seria uma pena alternativa. Já o acusado deve responder por crime doloso, cuja pena é de até oito anos de reclusão.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318681/visualizar/
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