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Justiça abre processo contra acusados de matar prefeito de Porto Estrela
O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Bugres, Daniel José Schrank Baeza, aceitou hoje denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra os sete acusados de matar o prefeito de Porto Estrela, Flávio Faria. O crime, que aconteceu no dia 10 de outubro do ano passado, teve motivações políticas.
De acordo com a 1ª Vara Criminal, já está marcado para o dia 23 deste mês o interrogatório de quatro réus: Juarez Custódio de Arruda, José Jorge de Arruda Costa Cleyton Maradona Alves Oliveira e Paulo de Oliveira. Os dois últimos foram indiciados com mandantes do assassinato.
Os depoimentos começarão às 8h30 e devem se estender até a tarde. O empresário Paulo de Oliveira deve não comparecer à audiência, já que está com problemas de saúde. A Justiça o colocou em liberdade para que pudesse se submeter a tratamento médico.
Juarez Arruda, José Jorge de Arruda e Cleyton Oliveira estão presos na Cadeia Pública de Barra do Bugres. Outros dois detidos por envolvimento no crime devem prestar esclarecimentos à Justiça por meio de carta precatória. São eles: David Landivar Franco e Airson Ribeiro Duarte, que estão presos em Santo Antônio do Leverger e Cuiabá, respectivamente.
Éder Mamedes Teixeira, um dos supostos executores do homicídio, continua foragido da polícia.
Entenda o Caso
Após a cassação do prefeito eleito em 2004, Adermison Ribeiro Duarte, Flávio Faria assumiu a prefeitura anunciando um calote às dívidas não empenhadas do Executivo. Segundo a polícia, a medida irritou Paulo de Oliveira, o maior credor individual da Prefeitura de Porto Estrela. Do total de R$ 160 mil, o dono do Auto Posto Araguaia receberia apenas R$ 25 mil.
Este teria sido um dos motivos para ele e Cleyton encomendarem o crime. O outro seria o fato de Flávio Faria, ao tomar posse, ter rompido com o Auto Posto Araguaia e ter contratado os serviços de outro posto de combustível de Porto Estrela. "O próprio Paulo disse que, se não recebesse a dívida, a vida dele estaria acabada. Além do mais, qualquer empresário não ficaria satisfeito em perder o contrato com a prefeitura", frisou o delegado
No dia 10 de outubro, o prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias, segundo colocado nas eleições de 2004, foi assassinado a tiros numa emboscada, quando voltava para casa. Segundo moradores de Porto Estrela toda a cidade estaria sem energia no momento do crime. A necrópsia feita no corpo do prefeito Flávio Farias confirmou que ele foi morto com três tiros. Dois disparos atingiram a cabeça e outro o pescoço da vítima. (EB)
De acordo com a 1ª Vara Criminal, já está marcado para o dia 23 deste mês o interrogatório de quatro réus: Juarez Custódio de Arruda, José Jorge de Arruda Costa Cleyton Maradona Alves Oliveira e Paulo de Oliveira. Os dois últimos foram indiciados com mandantes do assassinato.
Os depoimentos começarão às 8h30 e devem se estender até a tarde. O empresário Paulo de Oliveira deve não comparecer à audiência, já que está com problemas de saúde. A Justiça o colocou em liberdade para que pudesse se submeter a tratamento médico.
Juarez Arruda, José Jorge de Arruda e Cleyton Oliveira estão presos na Cadeia Pública de Barra do Bugres. Outros dois detidos por envolvimento no crime devem prestar esclarecimentos à Justiça por meio de carta precatória. São eles: David Landivar Franco e Airson Ribeiro Duarte, que estão presos em Santo Antônio do Leverger e Cuiabá, respectivamente.
Éder Mamedes Teixeira, um dos supostos executores do homicídio, continua foragido da polícia.
Entenda o Caso
Após a cassação do prefeito eleito em 2004, Adermison Ribeiro Duarte, Flávio Faria assumiu a prefeitura anunciando um calote às dívidas não empenhadas do Executivo. Segundo a polícia, a medida irritou Paulo de Oliveira, o maior credor individual da Prefeitura de Porto Estrela. Do total de R$ 160 mil, o dono do Auto Posto Araguaia receberia apenas R$ 25 mil.
Este teria sido um dos motivos para ele e Cleyton encomendarem o crime. O outro seria o fato de Flávio Faria, ao tomar posse, ter rompido com o Auto Posto Araguaia e ter contratado os serviços de outro posto de combustível de Porto Estrela. "O próprio Paulo disse que, se não recebesse a dívida, a vida dele estaria acabada. Além do mais, qualquer empresário não ficaria satisfeito em perder o contrato com a prefeitura", frisou o delegado
No dia 10 de outubro, o prefeito de Porto Estrela, Flávio Farias, segundo colocado nas eleições de 2004, foi assassinado a tiros numa emboscada, quando voltava para casa. Segundo moradores de Porto Estrela toda a cidade estaria sem energia no momento do crime. A necrópsia feita no corpo do prefeito Flávio Farias confirmou que ele foi morto com três tiros. Dois disparos atingiram a cabeça e outro o pescoço da vítima. (EB)
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318689/visualizar/
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