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Indústria extrativa impulsiona produção industrial do ES
Rio de Janeiro - O bom desempenho da indústria extrativa fez o Espírito Santo elevar a produção industrial em patamar muito superior à média nacional entre 2001 e 2005. Dados do IBGE mostram que a produção no Estado expandiu 26,7% no acumulado do período, enquanto a média nacional não ultrapassou um crescimento de 14,8%. O desempenho capixaba é ainda mais forte se comparado com outros tradicionais Estados industriais do País, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que registraram respectivamente variações de 3,3% e 3,8%.
O economista André Macedo, da coordenação de indústria do IBGE, disse que muito do crescimento da indústria capixaba no período investigado ficou marcado em 2002 e 2003, com o excelente desempenho da indústria extrativa (petróleo e minério de ferro). O setor extrativo, o maior em peso na indústria local, cresceu a produção em 25,9% no Estado em 2002 e, no ano seguinte, ainda expandiu 14,1% sobre essa base do ano anterior.
Outro segmento muito importante para a economia do Espírito Santo, o segmento de celulose e papel cresceu 30,2% em 2002 e 22,7% em 2003 ante anos anteriores. Macedo lembra que esse é um segmento muito voltado para exportações e que vem elevando investimentos e produção no Espírito Santo.
Em 2004 (3%) e 2005 (2%) esse segmento desacelerou o crescimento mas, como a expansão nos dois últimos anos ocorreu sobre uma base muito elevada, Macedo considera bom o resultado. A mesma avaliação vale para a indústria extrativa, que também cresceu menos em 2004 (2,6%) e 2005 (1,4%).
O presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (BANDES), Haroldo Corrêa Rocha, disse que a expansão acumulada no Estado de 2001 a 2005 foi marcada especialmente pela inauguração da nova planta industrial da Aracruz Celulose e do laminador de tiras a quente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST).
Segundo ele, o Estado tende a mostrar forte crescimento na produção industrial em 2006, já que haverá investimentos privados de R$ 6 bilhões na região neste ano. Esses recursos englobam o terceiro Alto Forno da CST, a terceira usina de pelotização da Samarco; a sétima usina de pelotização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e, ainda, investimentos locais da Petrobras.
A indústria capixaba em geral apresentou, ante ano anterior, crescimentos de 11,7% em 2002; 6,4% em 2003; 5,1% em 2004 e 1,4% em 2005. No ano passado, segundo observou André Macedo, o crescimento foi menos intenso mas a indústria capixaba operou em patamar elevado, com expansão, ainda que em menor magnitude, em todos os segmentos pesquisados.
Macedo disse que ao contrário do Espírito Santo, cuja indústria é bastante concentrada, é difícil entender os maus desempenhos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, estados de pauta mais diversificada e cuja interpretação dos dados exige estudos específicos.
O economista André Macedo, da coordenação de indústria do IBGE, disse que muito do crescimento da indústria capixaba no período investigado ficou marcado em 2002 e 2003, com o excelente desempenho da indústria extrativa (petróleo e minério de ferro). O setor extrativo, o maior em peso na indústria local, cresceu a produção em 25,9% no Estado em 2002 e, no ano seguinte, ainda expandiu 14,1% sobre essa base do ano anterior.
Outro segmento muito importante para a economia do Espírito Santo, o segmento de celulose e papel cresceu 30,2% em 2002 e 22,7% em 2003 ante anos anteriores. Macedo lembra que esse é um segmento muito voltado para exportações e que vem elevando investimentos e produção no Espírito Santo.
Em 2004 (3%) e 2005 (2%) esse segmento desacelerou o crescimento mas, como a expansão nos dois últimos anos ocorreu sobre uma base muito elevada, Macedo considera bom o resultado. A mesma avaliação vale para a indústria extrativa, que também cresceu menos em 2004 (2,6%) e 2005 (1,4%).
O presidente do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (BANDES), Haroldo Corrêa Rocha, disse que a expansão acumulada no Estado de 2001 a 2005 foi marcada especialmente pela inauguração da nova planta industrial da Aracruz Celulose e do laminador de tiras a quente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST).
Segundo ele, o Estado tende a mostrar forte crescimento na produção industrial em 2006, já que haverá investimentos privados de R$ 6 bilhões na região neste ano. Esses recursos englobam o terceiro Alto Forno da CST, a terceira usina de pelotização da Samarco; a sétima usina de pelotização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e, ainda, investimentos locais da Petrobras.
A indústria capixaba em geral apresentou, ante ano anterior, crescimentos de 11,7% em 2002; 6,4% em 2003; 5,1% em 2004 e 1,4% em 2005. No ano passado, segundo observou André Macedo, o crescimento foi menos intenso mas a indústria capixaba operou em patamar elevado, com expansão, ainda que em menor magnitude, em todos os segmentos pesquisados.
Macedo disse que ao contrário do Espírito Santo, cuja indústria é bastante concentrada, é difícil entender os maus desempenhos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, estados de pauta mais diversificada e cuja interpretação dos dados exige estudos específicos.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318942/visualizar/
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