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Saddam Hussein anuncia estar em greve de fome
Durante a audiência, Saddam e os outros sete réus disseram estar em greve de fome em protesto contra a maneira como estão sendo tratados pelo tribunal.
Os réus teriam aparecido no tribunal contra a vontade, como havia ocorrido na véspera.
Anteriormente, eles vinham boicotado o julgamento, acusando o juiz-chefe Raouf Abdul Rahman de ser tendencioso.
Saddam Hussein apareceu no tribunal na terça-feira usando o terno escuro que ele normalmente usa em suas aparições no julgamento. Antes de sentar-se, ele gritou: “Vida longa à nação árabe”.
O meio-irmão de Saddam e co-réu Barzan Ibrahim al-Tikriti apareceu pelo segundo dia seguido vestido com uma espécie de pijama para sinalizar seu protesto contra o julgamento.
O promotor-chefe Jaafar al-Moussawi dissera à BBC que Saddam e os outros sete réus seriam levados à força ao tribunal caso se recusassem a comparecer.
Ele disse ainda que as quatro testemunhas cujos depoimentos estão previstos para esta terça-feira também poderiam ser levados à força ao tribunal.
Saddam e duas testemunhas da acusação atrapalharam a audiência na segunda-feira com alegações de que haviam sido levados ao local forçosamente.
Saddam Hussein e sete ex-aliados estão sendo julgados pelo assassinato de 148 moradores do vilarejo xiita de Dujail em 1982. Todos eles negam as acusações.
Testemunhas
O promotor-chefe disse que é pouco provável que as últimas quatro testemunhas – todos ex-oficiais de segurança de alta patente – estejam preparadas para depor contra seu antigo chefe.
A acusação acredita, porém, que seu grande conhecimento sobre o governo de Saddam poderia ajudar a provar sua responsabilidade sobre as mortes em Dujail, segundo o correspondente da BBC em Bagdá John Braine.
A acusação acredita, porém, que seu grande conhecimento sobre o governo de Saddam poderia ajudar a provar sua responsabilidade sobre as mortes em Dujail, segundo o correspondente da BBC em Bagdá.
Na segunda-feira, dois antigos aliados de Saddam se recusaram a testemunhar contra ele.
O antigo chefe do gabinete presidencial, Ahmed Khudayir, e o ex-chefe de inteligência, Hassan al-Obeidi, disseram ter sido levados contra sua vontade.
Saddam Hussein também disse ter sido forçado a comparecer e gritou: “Abaixo Bush”.
Ao começo da sessão de três horas na segunda-feira, Saddam Hussein continuou a insultar o novo juiz-chefe, Raouf Abdul Rahman, a quem acusa de ser tendencioso.
Boicote
Os réus haviam prometido não aparecer mais no julgamento até o retorno dos seus advogados, que pedem a remoção do juiz Rahman e estão boicotando o processo.
O promotor-chefe pediu ao juiz-chefe para trazer Saddam e os outros réus ao tribunal à força se necessário.
Ao entrar no tribunal, Saddam disse: “Eles me trouxeram aqui à força”.
Seu meio-irmão Barzan Ibrahim al-Tikriti discutiu com os guardas ao ser trazido ao tribunal.
“Isto não é um tribunal, é uma brincadeira”, gritou Saddam.
Barzan Ibrahim sentou no chão com suas costas viradas para o juiz.
O novo juiz-chefe assumiu o caso no mês passado após a renúncia de seu antecessor, Rizgar Amin, e vem adotando uma linha mais dura em relação aos réus.
Saddam Hussein e os outros sete réus haviam boicotado as últimas sessões antes de segunda-feira.
Segundo o correspondente da BBC em Bagdá, a promotoria estava consciente de que a imagem do banco dos réus vazios trazia o risco de que o julgamento fosse visto cada vez mais como uma farsa.
Os réus teriam aparecido no tribunal contra a vontade, como havia ocorrido na véspera.
Anteriormente, eles vinham boicotado o julgamento, acusando o juiz-chefe Raouf Abdul Rahman de ser tendencioso.
Saddam Hussein apareceu no tribunal na terça-feira usando o terno escuro que ele normalmente usa em suas aparições no julgamento. Antes de sentar-se, ele gritou: “Vida longa à nação árabe”.
O meio-irmão de Saddam e co-réu Barzan Ibrahim al-Tikriti apareceu pelo segundo dia seguido vestido com uma espécie de pijama para sinalizar seu protesto contra o julgamento.
O promotor-chefe Jaafar al-Moussawi dissera à BBC que Saddam e os outros sete réus seriam levados à força ao tribunal caso se recusassem a comparecer.
Ele disse ainda que as quatro testemunhas cujos depoimentos estão previstos para esta terça-feira também poderiam ser levados à força ao tribunal.
Saddam e duas testemunhas da acusação atrapalharam a audiência na segunda-feira com alegações de que haviam sido levados ao local forçosamente.
Saddam Hussein e sete ex-aliados estão sendo julgados pelo assassinato de 148 moradores do vilarejo xiita de Dujail em 1982. Todos eles negam as acusações.
Testemunhas
O promotor-chefe disse que é pouco provável que as últimas quatro testemunhas – todos ex-oficiais de segurança de alta patente – estejam preparadas para depor contra seu antigo chefe.
A acusação acredita, porém, que seu grande conhecimento sobre o governo de Saddam poderia ajudar a provar sua responsabilidade sobre as mortes em Dujail, segundo o correspondente da BBC em Bagdá John Braine.
A acusação acredita, porém, que seu grande conhecimento sobre o governo de Saddam poderia ajudar a provar sua responsabilidade sobre as mortes em Dujail, segundo o correspondente da BBC em Bagdá.
Na segunda-feira, dois antigos aliados de Saddam se recusaram a testemunhar contra ele.
O antigo chefe do gabinete presidencial, Ahmed Khudayir, e o ex-chefe de inteligência, Hassan al-Obeidi, disseram ter sido levados contra sua vontade.
Saddam Hussein também disse ter sido forçado a comparecer e gritou: “Abaixo Bush”.
Ao começo da sessão de três horas na segunda-feira, Saddam Hussein continuou a insultar o novo juiz-chefe, Raouf Abdul Rahman, a quem acusa de ser tendencioso.
Boicote
Os réus haviam prometido não aparecer mais no julgamento até o retorno dos seus advogados, que pedem a remoção do juiz Rahman e estão boicotando o processo.
O promotor-chefe pediu ao juiz-chefe para trazer Saddam e os outros réus ao tribunal à força se necessário.
Ao entrar no tribunal, Saddam disse: “Eles me trouxeram aqui à força”.
Seu meio-irmão Barzan Ibrahim al-Tikriti discutiu com os guardas ao ser trazido ao tribunal.
“Isto não é um tribunal, é uma brincadeira”, gritou Saddam.
Barzan Ibrahim sentou no chão com suas costas viradas para o juiz.
O novo juiz-chefe assumiu o caso no mês passado após a renúncia de seu antecessor, Rizgar Amin, e vem adotando uma linha mais dura em relação aos réus.
Saddam Hussein e os outros sete réus haviam boicotado as últimas sessões antes de segunda-feira.
Segundo o correspondente da BBC em Bagdá, a promotoria estava consciente de que a imagem do banco dos réus vazios trazia o risco de que o julgamento fosse visto cada vez mais como uma farsa.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318952/visualizar/
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