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Salário seria de R$ 1,6 mil, calcula DRT
Um cálculo hipotético da economista Alda Rodrigues de Castro, da Delegacia Regional do Trabalho em Mato Grosso (DRT/MT), chega a um salário-base de pelo menos R$ 1,6 mil para as donas de casa. Ela diz que é um valor aproximado, leva em consideração limpeza da casa, cuidado com a roupa (lavar e passar) e alimentação.
A conta não inclui vale-transporte, tampouco serviços de babá (cuidado com filhos) ou horas-extras nos dias de semana ou no domingo. Para ela, não se pode comparar o trabalho delas com o de uma empregada doméstica, até porque estar na posição de "do lar" exige muito mais dedicação e total exclusividade, sem a menor condição de falar ao serviço.
São 7 dias por semana, sem horário de almoço garantido, nem folga de fim de semana. Alda afirma que muitas situações colocam as mulheres em situação degradante ou de risco, porque em casa não existe norma para colocar luva na hora de limpar vaso sanitário ou manusear lixo ou usar bota de borracha ao lavar uma área, por exemplo.
Acabou de limpar está tudo sujo novamente. Os serviços de casa parecem não ter fim, assim quem cuida deles em tempo integral não descansa nunca. A família nem sempre agradece pela organização, ao contrário, a cobrança é diária. "Se ficar um dia sem lavar louça ou uma semana sem passar vira tudo um caos", brinca a economista, que como mãe e esposa entende bem a situação. Na avaliação dela, se todos os custos domésticos fosse colocado na ponta do lápis, o serviço da dona de casa seria, em geral, mais caro que o do marido que está no mercado de trabalho. Partindo desse princípio, não existem motivos para menosprezar a função, principalmente dentro de um casamento. "A aposentadoria é justa, um avanço para o país". (RD)
A conta não inclui vale-transporte, tampouco serviços de babá (cuidado com filhos) ou horas-extras nos dias de semana ou no domingo. Para ela, não se pode comparar o trabalho delas com o de uma empregada doméstica, até porque estar na posição de "do lar" exige muito mais dedicação e total exclusividade, sem a menor condição de falar ao serviço.
São 7 dias por semana, sem horário de almoço garantido, nem folga de fim de semana. Alda afirma que muitas situações colocam as mulheres em situação degradante ou de risco, porque em casa não existe norma para colocar luva na hora de limpar vaso sanitário ou manusear lixo ou usar bota de borracha ao lavar uma área, por exemplo.
Acabou de limpar está tudo sujo novamente. Os serviços de casa parecem não ter fim, assim quem cuida deles em tempo integral não descansa nunca. A família nem sempre agradece pela organização, ao contrário, a cobrança é diária. "Se ficar um dia sem lavar louça ou uma semana sem passar vira tudo um caos", brinca a economista, que como mãe e esposa entende bem a situação. Na avaliação dela, se todos os custos domésticos fosse colocado na ponta do lápis, o serviço da dona de casa seria, em geral, mais caro que o do marido que está no mercado de trabalho. Partindo desse princípio, não existem motivos para menosprezar a função, principalmente dentro de um casamento. "A aposentadoria é justa, um avanço para o país". (RD)
Fonte:
Gazeta Digital
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318953/visualizar/
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