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Internacional
Segunda - 13 de Fevereiro de 2006 às 11:44

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A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) denuncia em um novo relatório a "situação inaceitável" que vivem dois jornalistas presos pelas autoridades americanas no Iraque e em Guantánamo e pede sua libertação.

Os dois profissionais presos são Abdel-Amir Yunes Hussein, da rede de televisão americana "CBS News", retido em uma prisão iraquiana desde abril passado, e Sami Al-Haj, cinegrafista da cadeia catariana Al Jazira, na prisão de Guantánamo desde 2002, precisou hoje a associação de defesa da liberdade de imprensa em comunicado.

"Estes jornalistas são vítimas de uma negação de justiça. Não têm autorização para receber visitas de seus parentes e advogados", assinala a RSF no relatório, no qual solicita ao Governo americano que "ponha um fim no silêncio que cerca estes casos e torne públicas as provas que diz possuir sobre seu envolvimento em atividades ilegais".

A organização denunciou além disso que o Exército americano deteve anteriormente outros jornalistas, principalmente no Iraque, por serem "suspeitos de colaborar com a insurreição", por isso "passaram vários meses detidos sem serem julgados ou sequer acusados".

No último dia 16, os Estados Unidos libertaram o correspondente da Al Arabiya no Iraque, Maged Hamid, e o cinegrafista da Reuters Ali Omar Abraham Al Mashadani, após passar vários meses detidos na prisão de Camp Bucca de Bagdá.

A associação acrescentou que pedirá por correio a vários senadores e congressistas americanos que "reiterem sua postura sobre a detenção de jornalistas" pelas autoridades do país.

No Iraque, a RSF solicita às autoridades do país que "utilizem seu poder de mediação perante as forças da coalizão para melhorar a sorte dos jornalistas detidos" e já enviou uma carta ao presidente do país, Jabal Talabani.





Fonte: EFE

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