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Encontro de Lula e Blair é transferido para domingo
Pretória - O encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, na África do Sul, foi transferido deste sábado para a manhã do domingo.
Segundo a assessoria de Lula, o cancelamento se deveu ao atraso do presidente para chegar ao local do encontro, o resort Didimala, perto de Pretória, por causa das fortes chuvas em Johanesburgo, onde ele desembarcou vindo de Botsuana.
Os dois chefes de Estado participam da Cúpula da Governança Progressista, que está sendo realizada durante este fim de semana no resort.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a reunião privada de Lula e Blair será uma prévia do café da manhã, marcado também para o domingo, com todos os chefes de Estado que participam da conferência.
O encontro de domingo tem o objetivo de discutir a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), emperrada nas negociações sobre o fim dos subsídios.
´Visões parecidas´ Antes de partir de Botsuana, Amorim disse que Lula e Blair “têm visões parecidas do que é necessário fazer” sobre as negociações do fim dos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos.
“A reunião (do Forum Econômico Mundial) realizada em Davos deu a compreensão do que é possível e do que não é possível fazer”, afirmou.
Apesar de líderes-chaves nas negociações - como a França, por exemplo - não participarem do café da manhã do domingo, o ministro acredita que o encontro, articulado por Lula no ano passado, pode sensibilizar outros países.
Participam da reunião os chefes de Estado de países como Suécia, Nova Zelândia, Coréia do Sul e Portugal.
“Haverá outros países europeus presentes e essa sensibilização é um processo permanente”, afirmou Amorim. “Em Hong Kong (onde foi realizada a última conversa oficial sobre a Rodada Doha), comprovou-se que os argumentos que eram usados pelos europeus - de que apenas o Brasil e outros países defendiam o fim dos subsídios - não é verdade.”
Botsuana Segundo o ministro, todos os países lutam pelo fim dos subsídios do algodão, por exemplo.
“Mesmo aqueles que gozam de preferências hoje sabem que não será para sempre”, disse. “As preferências são uma espécie de droga, que mantém o país viciado num modelo de produção e que não sai daquela dependência. Eles têm de diversificar mercados e produtos.”
Em Bostuana, a terceira etapa da viagem de Lula, o ministro Amorim também disse que o país africano apóia o Brasil nas negociações na OMC e é também um grande aliado do Brasil na luta por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Eu até achei que estava relaxando um pouco, comparado ao entusiasmo que eles têm em relação à reforma do Conselho de Segurança”, disse.
Segundo a assessoria de Lula, o cancelamento se deveu ao atraso do presidente para chegar ao local do encontro, o resort Didimala, perto de Pretória, por causa das fortes chuvas em Johanesburgo, onde ele desembarcou vindo de Botsuana.
Os dois chefes de Estado participam da Cúpula da Governança Progressista, que está sendo realizada durante este fim de semana no resort.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, a reunião privada de Lula e Blair será uma prévia do café da manhã, marcado também para o domingo, com todos os chefes de Estado que participam da conferência.
O encontro de domingo tem o objetivo de discutir a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), emperrada nas negociações sobre o fim dos subsídios.
´Visões parecidas´ Antes de partir de Botsuana, Amorim disse que Lula e Blair “têm visões parecidas do que é necessário fazer” sobre as negociações do fim dos subsídios agrícolas dos países desenvolvidos.
“A reunião (do Forum Econômico Mundial) realizada em Davos deu a compreensão do que é possível e do que não é possível fazer”, afirmou.
Apesar de líderes-chaves nas negociações - como a França, por exemplo - não participarem do café da manhã do domingo, o ministro acredita que o encontro, articulado por Lula no ano passado, pode sensibilizar outros países.
Participam da reunião os chefes de Estado de países como Suécia, Nova Zelândia, Coréia do Sul e Portugal.
“Haverá outros países europeus presentes e essa sensibilização é um processo permanente”, afirmou Amorim. “Em Hong Kong (onde foi realizada a última conversa oficial sobre a Rodada Doha), comprovou-se que os argumentos que eram usados pelos europeus - de que apenas o Brasil e outros países defendiam o fim dos subsídios - não é verdade.”
Botsuana Segundo o ministro, todos os países lutam pelo fim dos subsídios do algodão, por exemplo.
“Mesmo aqueles que gozam de preferências hoje sabem que não será para sempre”, disse. “As preferências são uma espécie de droga, que mantém o país viciado num modelo de produção e que não sai daquela dependência. Eles têm de diversificar mercados e produtos.”
Em Bostuana, a terceira etapa da viagem de Lula, o ministro Amorim também disse que o país africano apóia o Brasil nas negociações na OMC e é também um grande aliado do Brasil na luta por uma vaga permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Eu até achei que estava relaxando um pouco, comparado ao entusiasmo que eles têm em relação à reforma do Conselho de Segurança”, disse.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319217/visualizar/
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