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EUA: cresce polêmica por problemas com Web na China
As companhias norte-americanas de Internet enfrentam novas críticas de republicanos e democratas no Congresso, em meio à crescente polêmica pelo suposto papel do Yahoo no encarceramento de um segundo dissidente pelo governo chinês. "Não me agrada que nenhuma companhia americana traia um cidadão por falar contra seu governo", disse o republicano Tim Ryan, integrante do subcomitê de Direitos Humanos da Câmara de Representantes. "É a ponta do iceberg de um regime muito opressor ao qual temos nos acostumado na América", declarou o também republicano Chris Smith, presidente do mesmo subcomitê.
A tempestade desatada pela aceitação por parte das companhias ocidentais das condições chinesas se produz antes de uma sessão do subcomitê na qual se espera que os deputados de ambos os partidos interroguem representantes do Yahoo, Google, Microsoft e Cisco System. "Provavelmente há outros (dissidentes) sobre os quais temos que nos inteirar. Vamos garantir que tudo isso não fique escondido", acrescentou Smith.
O Google foi criticado por aceitar a pressão do governo chinês para bloquear alguns termos políticos delicados em seu novo site na China. A Microsoft também atraiu a ira dos grupos de defesa dos direitos humanos por bloquear um blog com críticas ao governo chinês.
A porta-voz do Yahoo Mary Osako disse que sua companhia desconhece os detalhes do último caso anunciado pela Repórteres Sem Fronteira, segundo a qual o Yahoo entregou dados eletrônicos às autoridades chinesas que acabaram em uma sentença de prisão por oito anos, em 2003, para o ecritor Li Zhi.
"Todas as empresas norte-americanas e estrangeiras que estão na China se encontram no mesmo dilema de cumprir leis que não são transparentes e podem ter conseqüências inquietantes e que não combinam com as nossas crenças", completou Osako.
Em setembro, o Yahoo foi acusado de ajudar as autoridades chinesas a identificar Shi Tao, que foi acusado de passar segredos para o exterior, e em abril passado foi condenado a 10 anos de cadeia.
A participação do Yahoo inclui um investimento de US$ 1 bilhão no ano passado para adquirir sua participação de 40% na companhia chinesa de comércio eletrônico Alibaba.com, que agora dirige as operações do Yahoo naquele país.
Smith, um dos maiores críticos da China no Congresso dos EUA, disse que quer aprovar uma lei que obrigue as companhias a tirar da China e de outros países nos quais não exista liberdades civis equivalentes às dos Estados Unidos as operações com seus servidores de correio eletrônico.
O Google já está envolvido em plena batalha legal com a administração Bush sobre se o Departamento de Justiça dos EUA pode obrigar a empresa a entregar dados sobre os hábitos de busca de seus clientes. O Google se nega, e o governo diz querer estas informações para reforçar uma lei que tenta prevenir a pornografia infantil na Internet.
A tempestade desatada pela aceitação por parte das companhias ocidentais das condições chinesas se produz antes de uma sessão do subcomitê na qual se espera que os deputados de ambos os partidos interroguem representantes do Yahoo, Google, Microsoft e Cisco System. "Provavelmente há outros (dissidentes) sobre os quais temos que nos inteirar. Vamos garantir que tudo isso não fique escondido", acrescentou Smith.
O Google foi criticado por aceitar a pressão do governo chinês para bloquear alguns termos políticos delicados em seu novo site na China. A Microsoft também atraiu a ira dos grupos de defesa dos direitos humanos por bloquear um blog com críticas ao governo chinês.
A porta-voz do Yahoo Mary Osako disse que sua companhia desconhece os detalhes do último caso anunciado pela Repórteres Sem Fronteira, segundo a qual o Yahoo entregou dados eletrônicos às autoridades chinesas que acabaram em uma sentença de prisão por oito anos, em 2003, para o ecritor Li Zhi.
"Todas as empresas norte-americanas e estrangeiras que estão na China se encontram no mesmo dilema de cumprir leis que não são transparentes e podem ter conseqüências inquietantes e que não combinam com as nossas crenças", completou Osako.
Em setembro, o Yahoo foi acusado de ajudar as autoridades chinesas a identificar Shi Tao, que foi acusado de passar segredos para o exterior, e em abril passado foi condenado a 10 anos de cadeia.
A participação do Yahoo inclui um investimento de US$ 1 bilhão no ano passado para adquirir sua participação de 40% na companhia chinesa de comércio eletrônico Alibaba.com, que agora dirige as operações do Yahoo naquele país.
Smith, um dos maiores críticos da China no Congresso dos EUA, disse que quer aprovar uma lei que obrigue as companhias a tirar da China e de outros países nos quais não exista liberdades civis equivalentes às dos Estados Unidos as operações com seus servidores de correio eletrônico.
O Google já está envolvido em plena batalha legal com a administração Bush sobre se o Departamento de Justiça dos EUA pode obrigar a empresa a entregar dados sobre os hábitos de busca de seus clientes. O Google se nega, e o governo diz querer estas informações para reforçar uma lei que tenta prevenir a pornografia infantil na Internet.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319322/visualizar/
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