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TPI diz que não investigará tortura de britânicos no Iraque
O Tribunal Penal Internacional (TPI) não investigará as torturas a que dez civis iraquianos, um dos quais morreu, foram submetidos por soldados das tropas britânicas, anunciou hoje o advogado das vítimas, Phil Shiner.
O advogado, que no ano passado levou o caso ao TPI, com sede em Haia (Holanda), recebeu uma carta da Promotoria do tribunal, que admite que há uma "base razoável" para crer que as torturas realmente aconteceram.
No entanto, a Promotoria considera que o número de vítimas não justifica a abertura de um processo.
Entre os casos expostos por Shiner figura o de Baha Mousa, de 26 anos e recepcionista de hotel, que morreu quando estava sob a custódia de soldados britânicos em setembro de 2003 em Basra (sul do Iraque).
O advogado denunciou que o desinteresse do TPI responde a um "acobertamento". Ele também ressaltou que dará mais informações ao tribunal sobre as torturas.
"Meus clientes estão muito decepcionados porque o promotor não acha que a morte de civis iraquianos detidos é suficientemente grave para justificar uma investigação adequada", acrescentou o defensor.
No entanto, a Promotoria considera que o número de vítimas não justifica a abertura de um processo.
Entre os casos expostos por Shiner figura o de Baha Mousa, de 26 anos e recepcionista de hotel, que morreu quando estava sob a custódia de soldados britânicos em setembro de 2003 em Basra (sul do Iraque).
O advogado denunciou que o desinteresse do TPI responde a um "acobertamento". Ele também ressaltou que dará mais informações ao tribunal sobre as torturas.
"Meus clientes estão muito decepcionados porque o promotor não acha que a morte de civis iraquianos detidos é suficientemente grave para justificar uma investigação adequada", acrescentou o defensor.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319366/visualizar/
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