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EUA debatem comportamento de empresas de Internet na China
As empresas de Internet dos Estados Unidos enfrentam críticas no Congresso norte-americano, em meio ao aumento da controvérsia sobre a suposta ajuda do Yahoo! ao governo da China na prisão de mais um dissidente chinês.
"Não gosto de empresas norte-americanas que delatam cidadãos que falem mal de seu governo", disse Tim Ryan, democrata de Ohio e membro do Subcomitê de Direitos Humanos do Congresso, à Reuters.
"Isso é a ponta do iceberg de um regime muito opressor que já quase nos habituamos a conviver", disse Chris Smith, republicano e presidente do Subcomitê de Direitos Humanos.
A tempestade sobre a complacência de empresas ocidentais de mídia com as regras chinesas surge uma semana antes de audiência do comitê de Smith. Legisladores de ambos os partidos devem interrogar representantes do Yahoo!, Google, Microsoft e Cisco.
O Google foi duramente criticado no mês passado por ceder a pressões do governo chinês, bloqueando termos políticos em seu site na China. A Microsoft também levantou a ira de ativistas de direitos humanos ao bloquear um blog de um crítico do governo de Pequim.
A porta-voz do Yahoo! Mary Osako disse não ter conhecimento dos detalhes do último caso divulgado pelo grupo Repórteres Sem Fronteiras. A entidade diz que o Yahoo! forneceu registros eletrônicos a autoridades chinesas que levaram o escritor Li Zhi a ser condenado a oito anos de prisão em 2003.
"Todas as empresas norte-americanas e estrangeiras operando na China enfrentam o mesmo dilema de cumprir leis com pouca transparência e que podem ter consequências que vão contra os princípios da defesa dos direitos humanos", disse Osako.
Em setembro passado, o Yahoo! foi acusado de ter ajudado autoridades chinesas a identificarem Shi Tao, condenado a 10 anos de prisão por divulgar informações secretas do governo chinês no exterior.
"Isso é a ponta do iceberg de um regime muito opressor que já quase nos habituamos a conviver", disse Chris Smith, republicano e presidente do Subcomitê de Direitos Humanos.
A tempestade sobre a complacência de empresas ocidentais de mídia com as regras chinesas surge uma semana antes de audiência do comitê de Smith. Legisladores de ambos os partidos devem interrogar representantes do Yahoo!, Google, Microsoft e Cisco.
O Google foi duramente criticado no mês passado por ceder a pressões do governo chinês, bloqueando termos políticos em seu site na China. A Microsoft também levantou a ira de ativistas de direitos humanos ao bloquear um blog de um crítico do governo de Pequim.
A porta-voz do Yahoo! Mary Osako disse não ter conhecimento dos detalhes do último caso divulgado pelo grupo Repórteres Sem Fronteiras. A entidade diz que o Yahoo! forneceu registros eletrônicos a autoridades chinesas que levaram o escritor Li Zhi a ser condenado a oito anos de prisão em 2003.
"Todas as empresas norte-americanas e estrangeiras operando na China enfrentam o mesmo dilema de cumprir leis com pouca transparência e que podem ter consequências que vão contra os princípios da defesa dos direitos humanos", disse Osako.
Em setembro passado, o Yahoo! foi acusado de ter ajudado autoridades chinesas a identificarem Shi Tao, condenado a 10 anos de prisão por divulgar informações secretas do governo chinês no exterior.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319410/visualizar/
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