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Cosan amplia perpétuos; Cemat e Celpa captam
A Cosan, a maior produtora de açúcar e álcool do Brasil, decidiu reabrir operação de captação externa por meio de bônus perpétuos - sem vencimento final - em valor de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões, segundo o vice-presidente financeiro, Paulo Diniz. No dia 25 de janeiro, a empresa fechou operação de US$ 300 milhões desse tipo de papel pagando 8,25% ao ano, o menor custo para uma empresa não-financeira brasileira, e deixou demanda de US$ 2 bilhões não-atendida.
Agora resolveu voltar a acessar esses mesmos investidores, ampliando seu programa de perpétuos. Os recursos serão usados para quitar antecipadamente dívida bancária de R$ 241 milhões da recém-adquirida Corona, proprietária das usinas Bonfim e Tamoio, na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Esses R$ 241 milhões são de curto prazo, com prazo médio de 6 meses, e têm custo de dólar mais 13% a 14% ao ano. Com os perpétuos, a Cosan vai pagar no máximo 8,25% ao ano, se a captação atual tiver o mesmo preço da original.
O total do passivo assumido pela Cosan com a compra da Corona somava, em 31 de dezembro, R$ 507,4 milhões. Mas Diniz informa que não terá de se preocupar com R$ 266,5 milhões, que são auto-liquidáveis. Debêntures de cerca de R$ 55 milhões, de vencimento em seis anos, serão trocadas por terras. Os R$ 211 milhões restantes são parte do Pesa, programa de saneamento de ativos do governo, e, no vencimento, em 2018, serão liquidados com Certificados do Tesouro Nacional.
Após a compra da Corona, por R$ 398,6 milhões, com recursos provenientes da sua abertura de capital, o caixa líquido da Cosan está um pouco acima de US$ 225 milhões, de acordo com Diniz. Ele disse que o grupo pretende, agora, voltar os seus esforços para " digerir " as duas empresas adquiridas, a Mundial, em dezembro, e agora a Corona, e não planeja realizar nenhuma outra captação neste momento. Em 14 meses terminados em janeiro, a Cosan já havia obtido US$ 1 bilhão. Ele disse, no entanto, que o grupo está aberto a oportunidades e poderá voltar a acessar o mercado se desejar realizar alguma nova compra de usinas.
A ampliação dos perpétuos da Cosan, sob a liderança do Morgan Stanley e do Credit Suisse, deverá sair com o preço de 99,25% do valor de face, segundo a " Dow Jones Newswires " . Os papéis terão opção de resgate antecipado por parte do emissor a partir de seu quinto ano. A Moody ? s deu a classificação de risco de crédito " Ba2 " .
As distribuidoras de energia Cemat, do Mato Grosso, e Celpa, do Pará, finalizaram sua captação de US$ 100 milhões, sob a liderança da Merrill Lynch, e pagaram juros de 9,50% ao ano por papéis de prazo de vencimento em 14 de fevereiro de 2012. Já a Loma Negra, empresa argentina controlada pela Camargo Corrêa, está emitindo papéis de US$ 100 milhões com a garantia da controladora brasileira.
Agora resolveu voltar a acessar esses mesmos investidores, ampliando seu programa de perpétuos. Os recursos serão usados para quitar antecipadamente dívida bancária de R$ 241 milhões da recém-adquirida Corona, proprietária das usinas Bonfim e Tamoio, na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Esses R$ 241 milhões são de curto prazo, com prazo médio de 6 meses, e têm custo de dólar mais 13% a 14% ao ano. Com os perpétuos, a Cosan vai pagar no máximo 8,25% ao ano, se a captação atual tiver o mesmo preço da original.
O total do passivo assumido pela Cosan com a compra da Corona somava, em 31 de dezembro, R$ 507,4 milhões. Mas Diniz informa que não terá de se preocupar com R$ 266,5 milhões, que são auto-liquidáveis. Debêntures de cerca de R$ 55 milhões, de vencimento em seis anos, serão trocadas por terras. Os R$ 211 milhões restantes são parte do Pesa, programa de saneamento de ativos do governo, e, no vencimento, em 2018, serão liquidados com Certificados do Tesouro Nacional.
Após a compra da Corona, por R$ 398,6 milhões, com recursos provenientes da sua abertura de capital, o caixa líquido da Cosan está um pouco acima de US$ 225 milhões, de acordo com Diniz. Ele disse que o grupo pretende, agora, voltar os seus esforços para " digerir " as duas empresas adquiridas, a Mundial, em dezembro, e agora a Corona, e não planeja realizar nenhuma outra captação neste momento. Em 14 meses terminados em janeiro, a Cosan já havia obtido US$ 1 bilhão. Ele disse, no entanto, que o grupo está aberto a oportunidades e poderá voltar a acessar o mercado se desejar realizar alguma nova compra de usinas.
A ampliação dos perpétuos da Cosan, sob a liderança do Morgan Stanley e do Credit Suisse, deverá sair com o preço de 99,25% do valor de face, segundo a " Dow Jones Newswires " . Os papéis terão opção de resgate antecipado por parte do emissor a partir de seu quinto ano. A Moody ? s deu a classificação de risco de crédito " Ba2 " .
As distribuidoras de energia Cemat, do Mato Grosso, e Celpa, do Pará, finalizaram sua captação de US$ 100 milhões, sob a liderança da Merrill Lynch, e pagaram juros de 9,50% ao ano por papéis de prazo de vencimento em 14 de fevereiro de 2012. Já a Loma Negra, empresa argentina controlada pela Camargo Corrêa, está emitindo papéis de US$ 100 milhões com a garantia da controladora brasileira.
Fonte:
Valor Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319445/visualizar/
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