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Nacional
Sexta - 10 de Fevereiro de 2006 às 10:19

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Quiosques de shoppings e de um hipermercado da zona norte da capital paulista anunciam cirurgias plásticas parceladas em até 24 meses. As pessoas são abordadas e questionadas sobre o interesse em se submeter a algum tipo de plástica. De acordo com o Diário de S.Paulo, as promotoras não entregam folhetos e não dão preços. Os interessados preenchem um formulário com seus dados pessoais. As cirurgias têm opções que variam entre lipoescultua, prótese de silicone, pálpebras e abdômen.

Sidney Freitas, do departamento comercial da empresa responsável pelos quiosques alega, que o trabalho deles é apenas comercializar o produto. O diretor administrativo do Hospital dos Defeitos da Face, onde são feitas as cirurgias vendidas, diz que os médicos são cadastrados no hospital, mas não fazem parte do grupo de titulares.

Em nota, especialistas como o cirurgião Lavínio Milton Camarim, conselheiro da Cremesp e coordenador do Fórum de Publicidade Médica, condena o comércio de cirurgias plásticas e afirma que esta prática fere o código de ética médica. Camarin considera este comércio um risco para a população, pois não oferece relação de confiança entre médicos e pacientes.

Shoppings da zona leste e sul da cidade também possuem os quiosques funcionando e deverão permancer até o dia 15 de fevereiro.





Fonte: Terra

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