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ENTREVISTA - Governo não deixará compromisso em aberto
A importância da Secretária de Estado de Infra-estrutura (Sinfra) dentro da atual gestão, bem como as dificuldades administradas em sua atuação à frente da Pasta, foram os temas desta entrevista com o secretário Vilceu Marcheti.
Nascido no Rio Grande do Sul, Marcheti veio para Mato Grosso em 1984, onde participou ativamente da vida política. Em Primavera do Leste, foi vereador de 1988 a 1992, ocupando a Presidência da Câmara Municipal nos dois últimos anos deste mandato. Em 1992, foi eleito prefeito de Primavera do Leste, também respondendo pela presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios de maio de 1995 a maio de 1997.
Assumiu a função de secretário de Estado no ano passado, com a tarefa de cumprir com as metas de governo e concluir todas as obras conveniadas e contratadas nesta gestão até 2006.
Qual é a sua avaliação a respeito da atuação da Sinfra desde que assumiu a pasta?
Marcheti – A princípio, concentrei meu trabalho na execução do planejamento de atuação da Sinfra, que inclusive teve a minha participação, pois antes de assumir o cargo de secretário era superintendente de Manutenção e Operação de Rodovias do órgão. Junto aos técnicos e servidores conseguimos administrar de maneira positiva a crise do agronegócio, que reflete diretamente na arrecadação do Fethab. O imposto é responsável por 100% dos investimentos nos programas Estradeiro e Meu Lar. Ao final do ano, posso dizer que reduzimos algumas metas, no entanto em nenhum momento permitimos que o desenvolvimento do Estado fosse cimentado.
Qual foi a arrecadação do Fethab, e quais as perspectivas para o próximo ano?
Marcheti – O Fethab arrecadou R$ 294,8 milhões em 2005. Vale ressaltar que, de acordo com a lei, 30% deste valor é encaminhado para a construção de casas populares e 70% para a melhoria da malha viária estadual. A perspectiva do Governo do Estado era de chegar aos R$ 300 milhões. No entanto, devido à crise do agronegócio estamos trabalhando com recursos na casa dos R$ 25 milhões. Só para esclarecer, o Fethab é cobrado sobre o óleo diesel, soja, algodão, madeira e gado, sendo que o óleo diesel, que teve seu consumo reduzido, é responsável por 55% da arrecadação deste imposto.
Como a redução da arrecadação prejudicou o andamento das obras estaduais?
Marcheti - Na verdade, apenas reduzimos as metas firmadas no começo de 2005. Ou seja, locais que havíamos planejado a pavimentação de 50 km, concluímos 25 km e o restante deixamos para este ano. Podemos garantir que todas as obras contratadas ou conveniadas nesta gestão serão concluídas até o final de 2006. O Estado não deixará compromissos em aberto.
Faça um balanço sobre os resultados dos programas Estradeiro e Meu Lar.
Marcheti - O Meu Lar é um exemplo de superação. Começamos esta gestão com a meta de construir 20 mil casas em quatro anos. Ao final do terceiro ano, já temos 27 mil casas conveniadas e 22.740 construídas.
No caso do Estradeiro, posso dizer que é o maior programa rodoviário desenvolvido neste país. Em 2005, pavimentamos 1.102 km de asfalto pela modalidade de Consórcio Rodoviário, na qual o Estado rateia valores e responsabilidades com os produtores rurais organizados em associações.
Outros 463,19 km foram asfaltados apenas com recursos estaduais oriundos do Fethab. Ainda temos a pavimentação de vias urbanas em diversos municípios, com cerca de 500 km de asfalto novo. O sucesso dos programas está diretamente ligado à credibilidade do Governo junto aos municípios e contribuintes, que proporcionou parcerias valiosas para o desenvolvimento de Mato Grosso.
Como a Sinfra está agindo diante dos problemas causados pelas chuvas?
Marcheti - Todo ano é a mesma coisa. Começa a chover e os problemas aparecem, principalmente nas rodovias sem pavimento, onde formam atoleiros e vemos nossa produção parada. É por este motivo que o Governo do Estado investe prioritariamente em asfalto. A intenção é resolver definitivamente o problema e não prolongar para o próximo ano. Com as patrulhas rodoviárias, a contribuição dos municípios que foram beneficiados com os programas pró-reforma e pró-maquinas (direcionado para aquisição e recuperação de máquinas) e a utilização de máquinas pesadas em regime de concordata com as prefeituras, iremos manter a trafegabilidade das rodovias estaduais.
Qual é o principal desafio da Pasta para o ano de 2006?
Marcheti – Sem dúvida é finalizar as obras, concluindo e superando as metas firmadas pelo governador no começo de sua gestão, em 2003. É um trabalho árduo e conta com a participação de todos os servidores do órgão. Precisamos usar o orçamento com sabedoria, para que assim possamos ao final do ano mostrar à sociedade resultados positivos.
Nascido no Rio Grande do Sul, Marcheti veio para Mato Grosso em 1984, onde participou ativamente da vida política. Em Primavera do Leste, foi vereador de 1988 a 1992, ocupando a Presidência da Câmara Municipal nos dois últimos anos deste mandato. Em 1992, foi eleito prefeito de Primavera do Leste, também respondendo pela presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios de maio de 1995 a maio de 1997.
Assumiu a função de secretário de Estado no ano passado, com a tarefa de cumprir com as metas de governo e concluir todas as obras conveniadas e contratadas nesta gestão até 2006.
Qual é a sua avaliação a respeito da atuação da Sinfra desde que assumiu a pasta?
Marcheti – A princípio, concentrei meu trabalho na execução do planejamento de atuação da Sinfra, que inclusive teve a minha participação, pois antes de assumir o cargo de secretário era superintendente de Manutenção e Operação de Rodovias do órgão. Junto aos técnicos e servidores conseguimos administrar de maneira positiva a crise do agronegócio, que reflete diretamente na arrecadação do Fethab. O imposto é responsável por 100% dos investimentos nos programas Estradeiro e Meu Lar. Ao final do ano, posso dizer que reduzimos algumas metas, no entanto em nenhum momento permitimos que o desenvolvimento do Estado fosse cimentado.
Qual foi a arrecadação do Fethab, e quais as perspectivas para o próximo ano?
Marcheti – O Fethab arrecadou R$ 294,8 milhões em 2005. Vale ressaltar que, de acordo com a lei, 30% deste valor é encaminhado para a construção de casas populares e 70% para a melhoria da malha viária estadual. A perspectiva do Governo do Estado era de chegar aos R$ 300 milhões. No entanto, devido à crise do agronegócio estamos trabalhando com recursos na casa dos R$ 25 milhões. Só para esclarecer, o Fethab é cobrado sobre o óleo diesel, soja, algodão, madeira e gado, sendo que o óleo diesel, que teve seu consumo reduzido, é responsável por 55% da arrecadação deste imposto.
Como a redução da arrecadação prejudicou o andamento das obras estaduais?
Marcheti - Na verdade, apenas reduzimos as metas firmadas no começo de 2005. Ou seja, locais que havíamos planejado a pavimentação de 50 km, concluímos 25 km e o restante deixamos para este ano. Podemos garantir que todas as obras contratadas ou conveniadas nesta gestão serão concluídas até o final de 2006. O Estado não deixará compromissos em aberto.
Faça um balanço sobre os resultados dos programas Estradeiro e Meu Lar.
Marcheti - O Meu Lar é um exemplo de superação. Começamos esta gestão com a meta de construir 20 mil casas em quatro anos. Ao final do terceiro ano, já temos 27 mil casas conveniadas e 22.740 construídas.
No caso do Estradeiro, posso dizer que é o maior programa rodoviário desenvolvido neste país. Em 2005, pavimentamos 1.102 km de asfalto pela modalidade de Consórcio Rodoviário, na qual o Estado rateia valores e responsabilidades com os produtores rurais organizados em associações.
Outros 463,19 km foram asfaltados apenas com recursos estaduais oriundos do Fethab. Ainda temos a pavimentação de vias urbanas em diversos municípios, com cerca de 500 km de asfalto novo. O sucesso dos programas está diretamente ligado à credibilidade do Governo junto aos municípios e contribuintes, que proporcionou parcerias valiosas para o desenvolvimento de Mato Grosso.
Como a Sinfra está agindo diante dos problemas causados pelas chuvas?
Marcheti - Todo ano é a mesma coisa. Começa a chover e os problemas aparecem, principalmente nas rodovias sem pavimento, onde formam atoleiros e vemos nossa produção parada. É por este motivo que o Governo do Estado investe prioritariamente em asfalto. A intenção é resolver definitivamente o problema e não prolongar para o próximo ano. Com as patrulhas rodoviárias, a contribuição dos municípios que foram beneficiados com os programas pró-reforma e pró-maquinas (direcionado para aquisição e recuperação de máquinas) e a utilização de máquinas pesadas em regime de concordata com as prefeituras, iremos manter a trafegabilidade das rodovias estaduais.
Qual é o principal desafio da Pasta para o ano de 2006?
Marcheti – Sem dúvida é finalizar as obras, concluindo e superando as metas firmadas pelo governador no começo de sua gestão, em 2003. É um trabalho árduo e conta com a participação de todos os servidores do órgão. Precisamos usar o orçamento com sabedoria, para que assim possamos ao final do ano mostrar à sociedade resultados positivos.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319489/visualizar/
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