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EUA desenvolvem câmera digital mais rápida do mundo
Cientistas da Universidade de Wisconsin, em Madison estão desenvolvendo, sob supervisão da líder de projeto Pamela Klabbers, um sistema para tirar fotos tão rápido que será capaz de analisar um bilhão de colisões de prótons por segundo. A Universidade planeja lançar a câmera digital mais veloz do mundo até 2007.
O projeto está sendo desenvolvido para pesquisar o geração de partículas criadas a partir de colisões de prótons, partículas elementares da Natureza, com carga elétrica positiva, que, devidamente aceleradas, chegam a velocidades próximas à da luz. O objetivo é encontrar o misterioso "bóson Higgs", uma das últimas partículas faltando para completar o modelo teórico elaborado pelos físicos com vistas a explicar as origens do Universo, quando se deu a explosão conhecida como Big Bang, há supostamente 15 bilhões de anos.
O sistema se chama "Regional Calorimeter Trigger" (gatilho calorímetro regional) e já está em seus estágios finais após seis anos de desenvolvimento e um investimento de cerca de US$ 6 milhões. Trata-se de uma complexa placa de processamento paralelo de imagens. Reunindo 300 dessas placas montadas em 18 gabinetes será possível criar um poderosíssimo processador de imagens capaz de tratar um trilhão de bits de informação por segundo.
Depois de terminada, a engenhoca será levada até Genebra, na Suíça, onde será um dos componentes pendurados em um dos detectores de prótons do LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons), um supercondutor eletromagnético com 27 quilômetros de circunferência construído no subsolo.
O desafio da supercâmera será registrar eventos que têm duração média de dois nanossegundos (dois bilionésimos de segundo). O processador de imagens precisará fazer uma triagem de quais destes efêmeros eventos será ou não necessário gravar, a partir das imagens tiradas a cada 25 nanossegundos.
Os componentes do sistema serão enviados a Genebra em junho de 2006 e deverão estar em funcionamento até o final do mesmo ano, porém os primeiros experimentos só devem ser iniciados em 2007.
O sistema se chama "Regional Calorimeter Trigger" (gatilho calorímetro regional) e já está em seus estágios finais após seis anos de desenvolvimento e um investimento de cerca de US$ 6 milhões. Trata-se de uma complexa placa de processamento paralelo de imagens. Reunindo 300 dessas placas montadas em 18 gabinetes será possível criar um poderosíssimo processador de imagens capaz de tratar um trilhão de bits de informação por segundo.
Depois de terminada, a engenhoca será levada até Genebra, na Suíça, onde será um dos componentes pendurados em um dos detectores de prótons do LHC (Large Hadron Collider - Grande Colisor de Hádrons), um supercondutor eletromagnético com 27 quilômetros de circunferência construído no subsolo.
O desafio da supercâmera será registrar eventos que têm duração média de dois nanossegundos (dois bilionésimos de segundo). O processador de imagens precisará fazer uma triagem de quais destes efêmeros eventos será ou não necessário gravar, a partir das imagens tiradas a cada 25 nanossegundos.
Os componentes do sistema serão enviados a Genebra em junho de 2006 e deverão estar em funcionamento até o final do mesmo ano, porém os primeiros experimentos só devem ser iniciados em 2007.
Fonte:
Magnet
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319522/visualizar/
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