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Internacional
Sexta - 10 de Fevereiro de 2006 às 07:30

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O editor do jornal dinamarquês Jyllands-Posten que autorizou a publicação de charges do profeta Maomé, causando fúria no mundo muçulmano, recebeu férias após ter sugerido a publicação de charges iranianas sobre o Holocausto. O jornal dinamarquês publicou as charges de Maomé em setembro de 2005, iniciando a polêmica, que já provocou mais de dez mortes durante protestos violentos em países árabes.

Os muçulmanos consideram a representação de imagens do profeta como blasfêmia e as tensões aumentaram no Oriente Médio em janeiro, após outros diários europeus terem republicado as charges em nome da liberdade de expressão.

"Os editores disseram para Flemming Rose tirar férias porque ninguém pode entender o tipo de pressão pela qual ele está passando", disse o editor do Jyllands-Posten Carsten Juste ao jornal Berlingske Tidende.

Rose, que é editor de Cultura do jornal, disse à rede CNN na quarta-feira que considerava a possibilidade de publicar charges iranianas sobre o Holocausto. O diário em seguida pediu desculpas e rejeitou seus comentários.

Desafiando os valores ocidentais de liberdade de expressão, um jornal do Irã afirmou que lançará um concurso de charges sobre o Holocausto ¿ quando os nazistas mataram cerca de 6 milhões de judeus.





Fonte: Reuters

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