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Fazendeiros confundiram federais com assaltantes
Na data de ontem, 08.02.2006, Policiais Federais que realizavam a segurança de Auditores do Ministério do Trabalho e um Procurador do Ministério Público do Trabalho, em operação de fiscalização e repressão ao trabalho escravo na região de CONQUISTA DO OESTE/ MT (300 km de Cuiabá), foram alvos de tiros disparados pelos proprietários e supostos “seguranças” da Fazenda Sankara.
A ação contra os Policiais Federais e Auditores do Trabalho se deu no momento em que o grupo, integrado por seis Policiais Federais, incluindo um Delegado de Polícia Federal, todos utilizando o uniforme característico da instituição, concluía o Auto de Prisão em Flagrante de dois empregados da fazenda, indiciados pela PF por posse ilegal de armas.
Para surpresa dos servidores federais, surgiu no local da fiscalização um veículo Toyota/Hilux SW4 de onde desembarcou um homem, trajando camiseta e bermuda, que se posicionou e atirou com um fuzil contra o grupo, a exemplo do que fizeram dois outros homens que vieram a bordo deste veículo, os quais, mais tarde foram identificados como Onuar Heitor de Mendonça e seu irmão Amauri Heitor de Mendonça, proprietários da fazenda Sankara.
O atirador que portava o fuzil, fuzil este da carga da PM/MT, foi identificado como um soldado da Polícia Militar de Mato Grosso e será ouvido na data de hoje no Inquérito que apura a ação criminosa contra os Policiais Federais, Auditores do Ministério do Trabalho e Procurador do Ministério Publico do Trabalho.
Após o tiroteio e em meio a muita tensão, os Federais conseguiram dominar a situação, prendendo os atiradores e apreendendo as armas, munições e veículo utilizados pelos criminosos.
Onuar e Amauri disseram que confundiram os servidores federais com assaltantes, porém o Delegado Federal rechaçou imediatamente essa justificativa, vez que, horas antes, por ocasião da lavratura do auto de prisão em flagrante dos empregados da fazenda, estes mantiveram contato via rádio com os patrões comunicando-os da presença da Polícia Federal e dos Fiscais do Ministério do Trabalho. Horas antes da troca de tiro, durante a lavratura dos seus empregados, os irmãos Mendonça mantiveram conversa via rádio com o capataz da fazenda onde perguntaram “O que que a Polícia Federal quer aí?”.
Durante os disparos, os Policiais Federais mantiveram contato via rádio com os atiradores alertando-os que eram integrantes da Polícia Federal na tentativa de evitar confronto, tendo eles respondido com ironia e prepotência: “aqui quem está falando aqui é quem pode, é quem manda”; “se vocês querem guerra é guerra”.
Os presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Cáceres/MT, onde foram indiciados por porte ilegal de arma, tentativa de homicídio e falsa comunicação de crime, devendo ficar à disposição da Justiça Federal, recolhidos na cadeia pública de Cáceres.
A ação contra os Policiais Federais e Auditores do Trabalho se deu no momento em que o grupo, integrado por seis Policiais Federais, incluindo um Delegado de Polícia Federal, todos utilizando o uniforme característico da instituição, concluía o Auto de Prisão em Flagrante de dois empregados da fazenda, indiciados pela PF por posse ilegal de armas.
Para surpresa dos servidores federais, surgiu no local da fiscalização um veículo Toyota/Hilux SW4 de onde desembarcou um homem, trajando camiseta e bermuda, que se posicionou e atirou com um fuzil contra o grupo, a exemplo do que fizeram dois outros homens que vieram a bordo deste veículo, os quais, mais tarde foram identificados como Onuar Heitor de Mendonça e seu irmão Amauri Heitor de Mendonça, proprietários da fazenda Sankara.
O atirador que portava o fuzil, fuzil este da carga da PM/MT, foi identificado como um soldado da Polícia Militar de Mato Grosso e será ouvido na data de hoje no Inquérito que apura a ação criminosa contra os Policiais Federais, Auditores do Ministério do Trabalho e Procurador do Ministério Publico do Trabalho.
Após o tiroteio e em meio a muita tensão, os Federais conseguiram dominar a situação, prendendo os atiradores e apreendendo as armas, munições e veículo utilizados pelos criminosos.
Onuar e Amauri disseram que confundiram os servidores federais com assaltantes, porém o Delegado Federal rechaçou imediatamente essa justificativa, vez que, horas antes, por ocasião da lavratura do auto de prisão em flagrante dos empregados da fazenda, estes mantiveram contato via rádio com os patrões comunicando-os da presença da Polícia Federal e dos Fiscais do Ministério do Trabalho. Horas antes da troca de tiro, durante a lavratura dos seus empregados, os irmãos Mendonça mantiveram conversa via rádio com o capataz da fazenda onde perguntaram “O que que a Polícia Federal quer aí?”.
Durante os disparos, os Policiais Federais mantiveram contato via rádio com os atiradores alertando-os que eram integrantes da Polícia Federal na tentativa de evitar confronto, tendo eles respondido com ironia e prepotência: “aqui quem está falando aqui é quem pode, é quem manda”; “se vocês querem guerra é guerra”.
Os presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Cáceres/MT, onde foram indiciados por porte ilegal de arma, tentativa de homicídio e falsa comunicação de crime, devendo ficar à disposição da Justiça Federal, recolhidos na cadeia pública de Cáceres.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319599/visualizar/
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