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Nível de endividados cresce em fevereiro
São Paulo - O nível de consumidores endividados da região Metropolitana de São Paulo apresentou alta em fevereiro, passando de 63% em janeiro para 67% este mês, segundo revelou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da Fecomercio. O resultado também é superior ao de fevereiro de 2005, quando 63% dos entrevistados informaram possuir algum tipo de dívida voluntária (cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal ou prestações em geral).
De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, os fatores que contribuíram para essa alta foram as compras do fim de 2005, junto das liquidações de início de ano, sustentadas pela oferta de crédito. Outros pontos citados foram as despesas comuns do período, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e matrículas escolares.
Contas em atraso
O levantamento também indicou que o número de consumidores endividados com contas em atraso apresentou uma leve queda, passando de 39% em janeiro para 38% neste mês. Na avaliação de Szajman, a estabilidade verificada neste indicador pode ser explicada, em parte, pelo volume de crédito, principalmente o consignado com desconto em folha de pagamento.
Quitação
A PEIC revelou uma alta no porcentual de consumidores que declara ter intenção de quitar total ou parcialmente suas dívidas em atraso, que passou de 76% em janeiro para 80% neste mês. Foi verificada também uma redução de 23% para 17%, no mesmo período, no porcentual daqueles que acreditam não possuir condições para salvar suas dívidas.
Comprometimento da renda
A pesquisa mostrou ainda que o comprometimento da renda dos consumidores permaneceu estável em fevereiro na comparação com janeiro, em 31%. Em relação ao prazo médio de endividamento, 68% dos consumidores têm dívidas que devem ser pagas em até um ano e 31% possuem débitos cujo vencimento das parcelas supera doze meses.
"Os resultados da PEIC apontam para um quadro complexo. Apesar de verificada uma estabilidade no percentual de consumidores com contas em atraso, observa-se que o nível de endividamento permanece em patamares elevados. Caso não sejam dadas condições sustentáveis para o aumento do emprego e da renda, a expansão do crédito terá sua capacidade limitada e um crescimento da inadimplência no longo prazo", alertou o presidente da Fecomercio. A PEIC é realizada desde fevereiro de 2004 e coletada mensalmente junto a cerca de mil consumidores da Região Metropolitana de São Paulo.
De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, os fatores que contribuíram para essa alta foram as compras do fim de 2005, junto das liquidações de início de ano, sustentadas pela oferta de crédito. Outros pontos citados foram as despesas comuns do período, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e matrículas escolares.
Contas em atraso
O levantamento também indicou que o número de consumidores endividados com contas em atraso apresentou uma leve queda, passando de 39% em janeiro para 38% neste mês. Na avaliação de Szajman, a estabilidade verificada neste indicador pode ser explicada, em parte, pelo volume de crédito, principalmente o consignado com desconto em folha de pagamento.
Quitação
A PEIC revelou uma alta no porcentual de consumidores que declara ter intenção de quitar total ou parcialmente suas dívidas em atraso, que passou de 76% em janeiro para 80% neste mês. Foi verificada também uma redução de 23% para 17%, no mesmo período, no porcentual daqueles que acreditam não possuir condições para salvar suas dívidas.
Comprometimento da renda
A pesquisa mostrou ainda que o comprometimento da renda dos consumidores permaneceu estável em fevereiro na comparação com janeiro, em 31%. Em relação ao prazo médio de endividamento, 68% dos consumidores têm dívidas que devem ser pagas em até um ano e 31% possuem débitos cujo vencimento das parcelas supera doze meses.
"Os resultados da PEIC apontam para um quadro complexo. Apesar de verificada uma estabilidade no percentual de consumidores com contas em atraso, observa-se que o nível de endividamento permanece em patamares elevados. Caso não sejam dadas condições sustentáveis para o aumento do emprego e da renda, a expansão do crédito terá sua capacidade limitada e um crescimento da inadimplência no longo prazo", alertou o presidente da Fecomercio. A PEIC é realizada desde fevereiro de 2004 e coletada mensalmente junto a cerca de mil consumidores da Região Metropolitana de São Paulo.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319638/visualizar/
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