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Internacional
Quinta - 09 de Fevereiro de 2006 às 14:35

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O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, criticou nesta quinta-feira os protestos contra a globalização organizados em Turim por causa dos Jogos Olímpicos de Inverno e qualificou os grupos responsáveis de "subversivos". O político se referiu às manifestações organizadas pelos ativistas contra a chama olímpica, cujo percurso em Turim foi hoje ligeiramente desviado para evitar uma concentração de ativistas, e fez um apelo para o fim dos protestos.

"A Itália está ficando muito mal diante de todas as televisões do mundo", advertiu Berlusconi, que acrescentou que avalia a possibilidade de "lançar um apelo forte, institucional, para que o que ocorreu não aconteça mais".

"É impensável que o transcurso da chama não possa ser divulgado para evitar que possa haver protestos, como já aconteceu".

Para o chefe do executivo, seria um recurso para que a "Itália não apareça como o único país no mundo que não quer os Jogos Olímpicos".

Cerca de 15 mil agentes das forças de segurança estão postados em Turim para evitar distúrbios, com especial atenção no percurso final da chama olímpica, que amanhã, sexta-feira, será a protagonista da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2006.

As palavras de Berlusconi contra o movimento antiglobalização foram rechaçadas por representantes da esquerda como o presidente dos Verdes, Alfonso Pecoraro Scanio, que defendeu o caráter pacífico dos protestos e garantiu que "o único subversivo e perigoso é a petulância de Berlusconi".





Fonte: EFE

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