Libertada cunhada de envolvido em assalto ao BC

Terminou nesta madrugada o seqüestro da costureira Rejane do Nascimento Ferreira, 32 anos. Ela é cunhada do preso Antônio Edimar, um dos acusados do furto de R$ 164,7 milhões do Banco Central em Fortaleza (CE). Não há informações se a família pagou os R$ 500 mil pedidos pelos seqüestradores. Este foi o quarto seqüestro relacionado ao caso.

Rejane foi deixada pelos seqüestradores na rodovia CE-060 em Maracanaú, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a Globonews, ela teria sido vítima de agressões e estava em estado de choque. Rejane foi levado para o hospital.

Os seqüestros

O assaltante Fernando Ribeiro Silva, o Fê, foi seqüestrado por dois homens que se passavam por policiais da porta de uma boate em São Paulo em outubro de 2005. Uma semana depois, o corpo foi entrado na divisa de Minas Gerais e São Paulo.

O segundo caso aconteceu no dia 18 de novembro do ano passado. Maria Marli Cunha Rodrigues, esposa do vigilante Deusimar Neves de Queiroz, foi seqüestrada por bandidos e levada até a cidade de Irauçuba, a 146 km de Fortaleza, de onde a quadrilha resgatou cerca de R$ 700 mil que estavam enterrados num terreno ao casa de uma ex-cunhada de Marli.

Por último, em 29 de novembro do ano passado, o empresário José Elizomarte Fernandes Vieira, sócio do grupo Brilhe Car, e acusado de lavagem de dinheiro no furto milionário, foi seqüestrado e depois de passar oito dias em cativeiro. Ele foi liberado depois que a família pagou o resgate.