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Empresários querem padrão japonês de TV Digital
A definição sobre o padrão de TV Digital a ser adotado pelo Brasil tem mobilizado diferentes forças da sociedade brasileira. Os proprietários das emissoras de rádio e televisão já assumiram publicamente a defesa do modelo japonês. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), José Inácio Pizani, "esse sistema (o japonês) é consenso entre as principais redes, entre os principais produtores de conteúdo no Brasil".
Quando a discussão se amplia para outros setores, no entanto, esse consenso se desfaz. No debate promovido pela Câmara dos Deputados em Plenário, na manhã de hoje (08), a idéia de desenvolvimento de um sistema brasileiro foi retomada por expositores da academia e da sociedade civil organizada. "Os radiodifusores falam em atraso, para justificar a tomada de decisão agora, mas atraso é adotar um sistema estrangeiro, sem discussão", afirmou a professora Regina Mota, da Universidade Federal de Minas Gerais, em discurso no plenário.
O professor Adonias Costa Silveira, da Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações (Finatel), que é coordenador de um dos 20 consórcios criados para desenvolver tecnologias nacionais para o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTV), também diz não ter pressa para definir o padrão a ser adotado no Brasil. Segundo ele, o país já produz aparelhos para conversão do sinal analógico em digital (as chamadas setop box ) e os exporta para os mercados americano e europeu.
Alguns parlamentares também se manifestaram contrários à adoção do sistema japonês. A deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ), uma das organizadoras do evento na Câmara, acredita que "o modelo japonês é o menos adequado para o Brasil". Para ela, a opção pelo modelo japonês, baseado em produtos de alta definição, encarece o processo de produção, o que pode dificultar que muitas emissoras consigam se adequar à nova realidade.
"Temos que ter a sapiência e a paciência para adotarmos decisões que favoreçam a nação. É hora do Brasil saber operar o que podemos chamar de um leilão. Não para obter ganhos pecuniários, mas para ganhar algo que vai nos colocar daqui a 30, 40 anos em condições do Brasil estar na ponta do uso da ferramentas que a tecnologia tem de mais moderna", afirma o deputado Walter Pinheiro (PT-BA).
Hoje a Câmara dos Deputados promoveu uma comissão geral para discutir o assunto com especialistas, cientistas, pesquisadores, empresas de telefonia e representantes de emissoras de rádio e televisão. Os deputados prometem intensificar o debate sobre a implantação da TV Digital no Brasil.
Quando a discussão se amplia para outros setores, no entanto, esse consenso se desfaz. No debate promovido pela Câmara dos Deputados em Plenário, na manhã de hoje (08), a idéia de desenvolvimento de um sistema brasileiro foi retomada por expositores da academia e da sociedade civil organizada. "Os radiodifusores falam em atraso, para justificar a tomada de decisão agora, mas atraso é adotar um sistema estrangeiro, sem discussão", afirmou a professora Regina Mota, da Universidade Federal de Minas Gerais, em discurso no plenário.
O professor Adonias Costa Silveira, da Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações (Finatel), que é coordenador de um dos 20 consórcios criados para desenvolver tecnologias nacionais para o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTV), também diz não ter pressa para definir o padrão a ser adotado no Brasil. Segundo ele, o país já produz aparelhos para conversão do sinal analógico em digital (as chamadas setop box ) e os exporta para os mercados americano e europeu.
Alguns parlamentares também se manifestaram contrários à adoção do sistema japonês. A deputada Jandira Feghali (PcdoB-RJ), uma das organizadoras do evento na Câmara, acredita que "o modelo japonês é o menos adequado para o Brasil". Para ela, a opção pelo modelo japonês, baseado em produtos de alta definição, encarece o processo de produção, o que pode dificultar que muitas emissoras consigam se adequar à nova realidade.
"Temos que ter a sapiência e a paciência para adotarmos decisões que favoreçam a nação. É hora do Brasil saber operar o que podemos chamar de um leilão. Não para obter ganhos pecuniários, mas para ganhar algo que vai nos colocar daqui a 30, 40 anos em condições do Brasil estar na ponta do uso da ferramentas que a tecnologia tem de mais moderna", afirma o deputado Walter Pinheiro (PT-BA).
Hoje a Câmara dos Deputados promoveu uma comissão geral para discutir o assunto com especialistas, cientistas, pesquisadores, empresas de telefonia e representantes de emissoras de rádio e televisão. Os deputados prometem intensificar o debate sobre a implantação da TV Digital no Brasil.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319827/visualizar/
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