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Modelo matemático mede trasmissão de epidemias
Paris - Um modelo matemático quantifica pela primeira vez as variáveis de transmissão mundial de uma eventual epidemia por meio de transporte aéreo, explicou hoje o físico francês Marc Barthélemy, um dos cientistas autores do estudo.
A análise permite determinar quais são os canais preferenciais pelos quais se propagaria uma epidemia e quantificar as hipóteses plausíveis de forma mais precisa. Barthélemy afirmou que é evidente a impossibilidade de conhecer todos os movimentos e decisões dos indivíduos e que o recurso usa o método da possibilidade.
O modelo, entretanto, não leva em conta elementos importantes em uma eventual propagação, como o período do ano ou as diferentes condições de higiene de cada país, advertem os autores do artigo, publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", dos Estados Unidos.
A gripe aviária reforçou a necessidade deste estudo, mas ela já existia antes do risco de epidemia mundial, apontou Barthélemy, que elaborou juntamente com pesquisadores franceses do Centro Nacional de Pesquisa Científica, a Universidade de Paris e a Universidade americana de Indiana.
O objetivo é que o modelo seja útil para os responsáveis sanitários na hora de tomar decisões frente a uma eventual mutação do vírus H5N1, disse.
O estudo se baseia em um modelo estocástico, ou seja, que mede um processo cuja evolução é aleatória no tempo, a partir dos dados que Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) proporcionou ao autores da pesquisa.
A análise do fluxo de passageiros entre os diferentes aeroportos do planeta e a população destas zonas, assim como a comparação com outros meios de propagação mostrou a complexidade e heterogeneidade da extensão de uma epidemia por transporte aéreo."É a primeira vez que alguém trabalha sobre uma base de dados completa, com 99% do tráfico aéreo mundial", afirmou o pesquisador francês.
A análise permite determinar quais são os canais preferenciais pelos quais se propagaria uma epidemia e quantificar as hipóteses plausíveis de forma mais precisa. Barthélemy afirmou que é evidente a impossibilidade de conhecer todos os movimentos e decisões dos indivíduos e que o recurso usa o método da possibilidade.
O modelo, entretanto, não leva em conta elementos importantes em uma eventual propagação, como o período do ano ou as diferentes condições de higiene de cada país, advertem os autores do artigo, publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", dos Estados Unidos.
A gripe aviária reforçou a necessidade deste estudo, mas ela já existia antes do risco de epidemia mundial, apontou Barthélemy, que elaborou juntamente com pesquisadores franceses do Centro Nacional de Pesquisa Científica, a Universidade de Paris e a Universidade americana de Indiana.
O objetivo é que o modelo seja útil para os responsáveis sanitários na hora de tomar decisões frente a uma eventual mutação do vírus H5N1, disse.
O estudo se baseia em um modelo estocástico, ou seja, que mede um processo cuja evolução é aleatória no tempo, a partir dos dados que Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA) proporcionou ao autores da pesquisa.
A análise do fluxo de passageiros entre os diferentes aeroportos do planeta e a população destas zonas, assim como a comparação com outros meios de propagação mostrou a complexidade e heterogeneidade da extensão de uma epidemia por transporte aéreo."É a primeira vez que alguém trabalha sobre uma base de dados completa, com 99% do tráfico aéreo mundial", afirmou o pesquisador francês.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319838/visualizar/
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