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Projeto Rondon desperta interesse de jovens em trabalhar na Amazônia
O Projeto Rondon levou este ano 700 universitários de 20 estados brasileiros a 42 pequenos municípios da Amazônia. A viagem tem despertado neles o interesse em iniciar a carreira profissional no interior da região. "Pelo que a gente percebe, o mercado aqui é atrativo. E lá no Sul está um pouco saturado", avaliou o professor da Universidade do Contestado, de Santa Catarina, Nelton Luís Baú. "Tem alunos pensando em deixar currículo, para assim que se formarem suprirem a falta que existe aqui."
Baú, um colega de trabalho e seis estudantes estão em Rio Preto da Eva, a 110 quilômetros de Manaus, no Amazonas. O município tem ligação até a capital por estrada e é o maior produtor de laranja do estado, além de importante pólo pesqueiro e turístico. "A medicina e a odontologia não são tanto problema, porque estamos róximo a Manaus e os profissionais concursados sempre preferem vir para cá", contou o prefeito Anderson Souza (PMDB). "Mas nós temos muita dificuldade nas áreas de economia, contabilidade e agronomia, para atender a demanda da nossa produção."
Helenice Marianne, formanda em Turismo, faz parte da equipe do professor Baú. Ela está aproveitando os 15 dias em Rio Preto da Eva para fazer a pesquisa de campo do seu trabalho de conclusão de curso. "Eu já morei no Mato Grosso. Quando soube que viria para cá, dei pulos de alegria", contou. "Depois de formada, eu viria trabalhar aqui, sim. Imagina se não!".
Já a estudante de Nutrição Artemisa Pessoa, da Universidade Nilton Lins, de Manaus, moraria no interior apenas se houvesse uma boa oferta de emprego. O mesmo motivo que atraiu o carioca Rodrigo Saldanha, dentista, que saiu de Niterói (RJ) em 2000, logo após se formar, para atuar em comunidades indígenas.
"No princípio, eu ia visitar meus amigos e era o que ganhava mais, estavam todos com dificuldades em conseguir bons empregos. Hoje, eles fizeram especialização, continuaram estudando, estão melhor do que eu", contou. "O que me prende aqui já não é mais o salário, porque sou casado e tenho um filho, não dá para juntar quase nada. Mas não pretendo ir embora porque gostei da região, do que faço aqui."
Baú, um colega de trabalho e seis estudantes estão em Rio Preto da Eva, a 110 quilômetros de Manaus, no Amazonas. O município tem ligação até a capital por estrada e é o maior produtor de laranja do estado, além de importante pólo pesqueiro e turístico. "A medicina e a odontologia não são tanto problema, porque estamos róximo a Manaus e os profissionais concursados sempre preferem vir para cá", contou o prefeito Anderson Souza (PMDB). "Mas nós temos muita dificuldade nas áreas de economia, contabilidade e agronomia, para atender a demanda da nossa produção."
Helenice Marianne, formanda em Turismo, faz parte da equipe do professor Baú. Ela está aproveitando os 15 dias em Rio Preto da Eva para fazer a pesquisa de campo do seu trabalho de conclusão de curso. "Eu já morei no Mato Grosso. Quando soube que viria para cá, dei pulos de alegria", contou. "Depois de formada, eu viria trabalhar aqui, sim. Imagina se não!".
Já a estudante de Nutrição Artemisa Pessoa, da Universidade Nilton Lins, de Manaus, moraria no interior apenas se houvesse uma boa oferta de emprego. O mesmo motivo que atraiu o carioca Rodrigo Saldanha, dentista, que saiu de Niterói (RJ) em 2000, logo após se formar, para atuar em comunidades indígenas.
"No princípio, eu ia visitar meus amigos e era o que ganhava mais, estavam todos com dificuldades em conseguir bons empregos. Hoje, eles fizeram especialização, continuaram estudando, estão melhor do que eu", contou. "O que me prende aqui já não é mais o salário, porque sou casado e tenho um filho, não dá para juntar quase nada. Mas não pretendo ir embora porque gostei da região, do que faço aqui."
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319875/visualizar/
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