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Palocci diz não saber se PT pagou avião usado em evento
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reafirmou nesta quarta-feira ter utilizado uma aeronave do empresário José Roberto Colnaghi para deslocar-se entre Brasília e Ribeirão Preto, em 2003, para um evento do PT. Mas negou saber se o avião havia sido alugado pelo PT. O ministro enviou uma carta à CPI dos Bingos que foi lida na sessão de hoje pelo presidente da comissão, senador Efraim Morais (PFL-PB).
Palocci alegou que não há contradições enctre a sua versão e a apresentada ontem por Colnaghi. Nela, o empresário reafirma que "a sua aeronave jamais foi locada a terceiros, nem cobrado qualquer reembolso por todos quantos nela viajaram".
No depoimento que prestou à CPI anteriormente, Palocci havia dito que o aluguel da aeronave foi paga com recursos do PT. "O PT disponibilizou um avião particular, alugou um avião para poder fazer a viagem", confirmou. Palocci alega que o uso do avião foi para uma viagem partidária e, portanto, teria que ser feita com recursos do PT, e não com recursos públicos.
Na carta, Palocci argumentou que sua declaração à CPI em janeiro foi uma "imprecisão terminológica".
Os senadores estão discutindo o teor da carta e alguns parlamentares da oposição, como Antero Paes de Barros (PSDB-MT), questionam as argumentações do ministro, alegando que não há "aluguel de graça".
Confira o que diz a carta de Palocci:
"Utilizei os meios disponibilizados pelo PT para comparecer àquele evento político. Reconheço, porém, uma imprecisão terminológica em resposta a uma segunda pergunta do ilustre senador Demostenes Torres. Ao reafirmar que o PT disponibilizara um avião para o meu transporte, recorri inadvertidamente à expressão 'alugou', sem me apegar à acepção estrita do termo. Até mesmo porque sequer conheço as condições e os detalhes da organização da viagem pelo partido. Penso, portanto, não haver contradição essencial entre minha afirmação e a manifestação do senador José Roberto Colnaghi. Na verdade, minha única intenção, naquele momento, foi esclarecer que, por se tratar de uma viagem de caráter partidário, não utilizei avião da FAB nem passagem custeada com recursos do governo federal. Ao contrário, optei pelos meios disponibilizados pelo partido".
Palocci alegou que não há contradições enctre a sua versão e a apresentada ontem por Colnaghi. Nela, o empresário reafirma que "a sua aeronave jamais foi locada a terceiros, nem cobrado qualquer reembolso por todos quantos nela viajaram".
No depoimento que prestou à CPI anteriormente, Palocci havia dito que o aluguel da aeronave foi paga com recursos do PT. "O PT disponibilizou um avião particular, alugou um avião para poder fazer a viagem", confirmou. Palocci alega que o uso do avião foi para uma viagem partidária e, portanto, teria que ser feita com recursos do PT, e não com recursos públicos.
Na carta, Palocci argumentou que sua declaração à CPI em janeiro foi uma "imprecisão terminológica".
Os senadores estão discutindo o teor da carta e alguns parlamentares da oposição, como Antero Paes de Barros (PSDB-MT), questionam as argumentações do ministro, alegando que não há "aluguel de graça".
Confira o que diz a carta de Palocci:
"Utilizei os meios disponibilizados pelo PT para comparecer àquele evento político. Reconheço, porém, uma imprecisão terminológica em resposta a uma segunda pergunta do ilustre senador Demostenes Torres. Ao reafirmar que o PT disponibilizara um avião para o meu transporte, recorri inadvertidamente à expressão 'alugou', sem me apegar à acepção estrita do termo. Até mesmo porque sequer conheço as condições e os detalhes da organização da viagem pelo partido. Penso, portanto, não haver contradição essencial entre minha afirmação e a manifestação do senador José Roberto Colnaghi. Na verdade, minha única intenção, naquele momento, foi esclarecer que, por se tratar de uma viagem de caráter partidário, não utilizei avião da FAB nem passagem custeada com recursos do governo federal. Ao contrário, optei pelos meios disponibilizados pelo partido".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/319918/visualizar/
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