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Políticos fumam maconha em frente ao Parlamento Italiano
Um grupo de políticos italianos de centro-esquerda protestou hoje de forma inusitada contra uma lei que colocaria todos os tipos de droga no mesmo patamar, os deputado fumou um cigarro de maconha em frente à Câmara de Deputados.
Embora a câmara ainda não tenha dado seu voto formal, o que deve acontecer ainda hoje, a aprovação da medida está garantida após o governo conseguir um voto de confiança, derrubando todas as emendas apresentadas.
Segundo a lei, seria estabelecida uma relação única de substâncias entorpecentes, sem distinções entre drogas como heroína, haxixe, maconha, cocaína ou ecstasy.
Os partidos de centro-esquerda expressaram a sua insatisfação com a medida se unindo a 200 pessoas do movimento contrário à proibição em frente ao Parlamento Italiano, para fumar um cigarro de maconha em protesto.
Paolo Cento, coordenador do partido Federação dos Verdes, fumou o cigarro de maconha, passando de mão em mão a outros cinco deputados de centro-esquerda.
Houve também protesto durante a votação no parlamento. A coligação entre os deputados dos Verdes e o Partido Refundação Comunista protestaram com cartazes nos quais se podia ler: "Vamos enrolar a Lei sobre droga de Fini - Ministro Italiano de Relações Exteriores e vice-premier - e fumemos".
Já os deputados da coalizão de centro-direita, favoráveis à Lei antidrogas, gritavam "vergonha" para os políticos opositores que colocaram os cartazes.
De acordo com a nova lei, as penas serão de seis a 20 anos de prisão e as multas poderão chegar a 260 euros para "quem cultiva, produz, fabrica, extrai, refina, transporta, vende, oferece, cede, compra ou está em posse de drogas, a não ser que seja para uso estritamente pessoal".
No entanto, os deputados não chegaram a um acordo sobre a quantidade limite para uso pessoal. O Ministério da Saúde será encarregado de fixar a quantidade que diferenciará o uso pessoal do comércio.
Quando a posse da droga for inferior ao limite pré-estabelecido, poderão ser aplicadas punições administrativas, como a suspensão de licenças como a carteira de motorista, o passaporte e a permissão de residência para não comunitários.
A lei permite que o juiz decida se um caso é de consumo ou de venda, considerando elementos como os limites de quantidade de uso.
Para acelerar a aprovação da nova regra, a lei sobre drogas foi incluída numa emenda do decreto que regula certos aspectos das Olimpíadas de Inverno de Turim. A medida foi criticada pela oposição.
O coordenador dos Verdes explicou que a partir de amanhã fumar pode levar até mesmo para a prisão, ou, em outros casos, a punição como o cancelamento da licença de motorista.
Por isso, os Verdes e o Refundação Comunista querem que, caso a centro-esquerda vença as eleições de nove de abril, como prevêem as pesquisas, o novo Governo anule a lei.
O senador Giovanni Russo, do Refundação Comunista, criticou o fato de em apenas dez dias, o Governo e a maioria "ter decidido que poucos cigarros de maconha valham vinte anos prisão, enquanto não é proibido atirar em um ladrão mesmo que a própria vida não esteja em perigo".
O senador fazia referência a uma lei recentemente aprovada que autoriza o livre uso de armas de fogo em casos autodefesa em propriedades privadas e em locais de trabalho, enquanto invalida o princípio de que a resposta deve ser proporcional ao ataque.
Respondendo pela Aliança Nacional, coalizão do Governo, o deputado Luca Belotti, que propôs a lei, disse que "a lei antidrogas é um procedimento indispensável e obrigatório para o respeito da dignidade do homem e do valor da vida".
"Dessa forma o Governo italiano deu uma resposta clara e firme ao problema da droga e da toxicomania", encerrou o deputado.
Segundo a lei, seria estabelecida uma relação única de substâncias entorpecentes, sem distinções entre drogas como heroína, haxixe, maconha, cocaína ou ecstasy.
Os partidos de centro-esquerda expressaram a sua insatisfação com a medida se unindo a 200 pessoas do movimento contrário à proibição em frente ao Parlamento Italiano, para fumar um cigarro de maconha em protesto.
Paolo Cento, coordenador do partido Federação dos Verdes, fumou o cigarro de maconha, passando de mão em mão a outros cinco deputados de centro-esquerda.
Houve também protesto durante a votação no parlamento. A coligação entre os deputados dos Verdes e o Partido Refundação Comunista protestaram com cartazes nos quais se podia ler: "Vamos enrolar a Lei sobre droga de Fini - Ministro Italiano de Relações Exteriores e vice-premier - e fumemos".
Já os deputados da coalizão de centro-direita, favoráveis à Lei antidrogas, gritavam "vergonha" para os políticos opositores que colocaram os cartazes.
De acordo com a nova lei, as penas serão de seis a 20 anos de prisão e as multas poderão chegar a 260 euros para "quem cultiva, produz, fabrica, extrai, refina, transporta, vende, oferece, cede, compra ou está em posse de drogas, a não ser que seja para uso estritamente pessoal".
No entanto, os deputados não chegaram a um acordo sobre a quantidade limite para uso pessoal. O Ministério da Saúde será encarregado de fixar a quantidade que diferenciará o uso pessoal do comércio.
Quando a posse da droga for inferior ao limite pré-estabelecido, poderão ser aplicadas punições administrativas, como a suspensão de licenças como a carteira de motorista, o passaporte e a permissão de residência para não comunitários.
A lei permite que o juiz decida se um caso é de consumo ou de venda, considerando elementos como os limites de quantidade de uso.
Para acelerar a aprovação da nova regra, a lei sobre drogas foi incluída numa emenda do decreto que regula certos aspectos das Olimpíadas de Inverno de Turim. A medida foi criticada pela oposição.
O coordenador dos Verdes explicou que a partir de amanhã fumar pode levar até mesmo para a prisão, ou, em outros casos, a punição como o cancelamento da licença de motorista.
Por isso, os Verdes e o Refundação Comunista querem que, caso a centro-esquerda vença as eleições de nove de abril, como prevêem as pesquisas, o novo Governo anule a lei.
O senador Giovanni Russo, do Refundação Comunista, criticou o fato de em apenas dez dias, o Governo e a maioria "ter decidido que poucos cigarros de maconha valham vinte anos prisão, enquanto não é proibido atirar em um ladrão mesmo que a própria vida não esteja em perigo".
O senador fazia referência a uma lei recentemente aprovada que autoriza o livre uso de armas de fogo em casos autodefesa em propriedades privadas e em locais de trabalho, enquanto invalida o princípio de que a resposta deve ser proporcional ao ataque.
Respondendo pela Aliança Nacional, coalizão do Governo, o deputado Luca Belotti, que propôs a lei, disse que "a lei antidrogas é um procedimento indispensável e obrigatório para o respeito da dignidade do homem e do valor da vida".
"Dessa forma o Governo italiano deu uma resposta clara e firme ao problema da droga e da toxicomania", encerrou o deputado.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320087/visualizar/
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