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Em meio às chuvas, cidade precisa racionar água
Iracemápolis, SP - O período é de chuvas, mas a escassez de água está assustando os moradores de Iracemápolis, na região de Limeira (SP), que enfrentam racionamento enquanto cidades vizinhas lidam com inundações e enchentes. Quatro horas por dia, as torneiras ficam secas. A medida foi adotada esta semana pela prefeitura, porque o reservatório de Iracema, principal fonte de abastecimento, está com apenas 20% da capacidade, três metros abaixo do nível normal.
A situação é delicada. O racionamento teve de ser adotado no meio do período de chuvas, que não foram suficientes para encher o reservatório. Em janeiro deste ano, choveu na cidade 120 milímetros, menos da metade da média histórica do mês, de 270 milímetros. No ano passado, nessa mesma época, a represa estava transbordando, explicou o vice-prefeito e coordenador municipal de Planejamento, Denilson Granço.
"Se Deus quiser vai chover", disse a dona de casa Maria Geni da Costa. "Temos que pedir a Deus que chova", insistiu o lavrador José Carlos de Souza. "Estamos precisando rezar bastante", avaliou Granço. Ele teme que a escassez de água no verão torne o quadro ainda pior no inverno, período de seca. Estimou que precisa chover pelo menos 300 milímetros antes da próxima estiagem para não comprometer ainda mais o abastecimento.
Do jeito que está, a represa tem capacidade para atender o município por mais três meses. "Nem cogitamos essa hipótese. Vamos torcer para chover muito", apontou o vice-prefeito. Ele comentou que não há rio próximo para captação em Iracemápolis, e a cidade depende de pequenas nascentes que formam o Ribeirão Cachoeirinha. Contou que a cidade enfrentou racionamento em 1994, mas no período da seca, no segundo semestre.
"Os técnicos da estação de tratamento de água estão assustados com o racionamento nessa época do ano", disse Granço. Ele indicou que, nos dois primeiros dias de restrição do consumo, com as torneiras fechadas das 13 às 17 horas, houve alguma economia. Iracemápolis, com cerca de 18 mil habitantes, utiliza em média seis milhões de litros de água por dia. A prefeitura orientou os moradores a não desperdiçar água para lavar calçadas, carros e quintais.
A situação é delicada. O racionamento teve de ser adotado no meio do período de chuvas, que não foram suficientes para encher o reservatório. Em janeiro deste ano, choveu na cidade 120 milímetros, menos da metade da média histórica do mês, de 270 milímetros. No ano passado, nessa mesma época, a represa estava transbordando, explicou o vice-prefeito e coordenador municipal de Planejamento, Denilson Granço.
"Se Deus quiser vai chover", disse a dona de casa Maria Geni da Costa. "Temos que pedir a Deus que chova", insistiu o lavrador José Carlos de Souza. "Estamos precisando rezar bastante", avaliou Granço. Ele teme que a escassez de água no verão torne o quadro ainda pior no inverno, período de seca. Estimou que precisa chover pelo menos 300 milímetros antes da próxima estiagem para não comprometer ainda mais o abastecimento.
Do jeito que está, a represa tem capacidade para atender o município por mais três meses. "Nem cogitamos essa hipótese. Vamos torcer para chover muito", apontou o vice-prefeito. Ele comentou que não há rio próximo para captação em Iracemápolis, e a cidade depende de pequenas nascentes que formam o Ribeirão Cachoeirinha. Contou que a cidade enfrentou racionamento em 1994, mas no período da seca, no segundo semestre.
"Os técnicos da estação de tratamento de água estão assustados com o racionamento nessa época do ano", disse Granço. Ele indicou que, nos dois primeiros dias de restrição do consumo, com as torneiras fechadas das 13 às 17 horas, houve alguma economia. Iracemápolis, com cerca de 18 mil habitantes, utiliza em média seis milhões de litros de água por dia. A prefeitura orientou os moradores a não desperdiçar água para lavar calçadas, carros e quintais.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320107/visualizar/
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