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Genética é responsável por 80% dos casos de Alzheimer
O mal de Alzheimer tem origem genética em mais de 80% dos casos, aponta nesta segunda-feira um estudo inédito, baseado em uma análise de quase 12 mil gêmeos.
O estudo, dirigido por uma professora da University of Southern California (USC), Margaret Gatz, com a participação de pesquisadores suecos e americanos, coloca em dúvida uma das teorias sobre os dois tipos de Alzheimer estudados: a "esporádica", supostamente causada por razões ambientais.
A pesquisa, que se inclina pela teoria "familiar", com raízes genéticas, baseou-se em uma análise de pessoas que haviam sido descritas como pacientes com Alzheimer causado por razões ambientais. "Verificamos a importância dos fatores genéticos. Descobrimos que a influência desses fatores é extremamente importante", disse a chefe da pesquisa.
"Isso parece indicar que existe uma causa genética para a doença, o que tampouco significa que o ambiente não seja importante, pois fatores externos, como infecções, podem detornar a doença", explicou a pesquisadora. "Nossas conclusões confirmam as estimativas anteriores. O importante é que ninguém contou antes com semelhante número de indivíduos em estudo", acrescentou.
O estudo começou em 1998, com 11.884 casais de gêmeos suecos com mais de 65 anos. Colaboraram as universidades suecas de Göteborg, Jönköping e o Karolinska Institutet, além das universidades americanas USC, Universidade da Califórnia em Riverside e Universidade do Sul da Flórida. Os resultados da pesquisa serão publicados na edição de fevereiro do "Archives of General Psychiatry", jornal da Associação Médica Americana.
Segundo o estudo mais recente publicado pela revista britânica "The Lancet", mais de 24 milhões de pessoas no mundo sofrem do mal de Alzheimer ou de distúrbios semelhantes, e esse número deve dobrar a cada 20 anos, com um novo caso a cada sete segundos.
A pesquisa, que se inclina pela teoria "familiar", com raízes genéticas, baseou-se em uma análise de pessoas que haviam sido descritas como pacientes com Alzheimer causado por razões ambientais. "Verificamos a importância dos fatores genéticos. Descobrimos que a influência desses fatores é extremamente importante", disse a chefe da pesquisa.
"Isso parece indicar que existe uma causa genética para a doença, o que tampouco significa que o ambiente não seja importante, pois fatores externos, como infecções, podem detornar a doença", explicou a pesquisadora. "Nossas conclusões confirmam as estimativas anteriores. O importante é que ninguém contou antes com semelhante número de indivíduos em estudo", acrescentou.
O estudo começou em 1998, com 11.884 casais de gêmeos suecos com mais de 65 anos. Colaboraram as universidades suecas de Göteborg, Jönköping e o Karolinska Institutet, além das universidades americanas USC, Universidade da Califórnia em Riverside e Universidade do Sul da Flórida. Os resultados da pesquisa serão publicados na edição de fevereiro do "Archives of General Psychiatry", jornal da Associação Médica Americana.
Segundo o estudo mais recente publicado pela revista britânica "The Lancet", mais de 24 milhões de pessoas no mundo sofrem do mal de Alzheimer ou de distúrbios semelhantes, e esse número deve dobrar a cada 20 anos, com um novo caso a cada sete segundos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320171/visualizar/
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