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Cotação do suíno sofre queda acentuada em 30 dias
O mercado de carne suína está enfrentando, em todo o País, uma fase de retração que está deixando apreensivo o setor produtivo. Em cerca de 30 dias, a cotação da arroba caiu cerca de 40,6%, saindo de R$ 45,00 para R$ 32,00, incomum para esta época do ano, avalia o presidente da Associação Goiana de Suinocultores, Eugênio Arantes Pires. Ele enumera uma série de fatores que podem estar contribuindo para essa redução drástica, entre eles a maior oferta de carne de vaca e de frango, que também enfrentam queda nos preços.
A associação já identificou alguns problemas, como a concorrência de animais de Mato Grosso. Agora, com a liberação da entrada de produtos de Mato Grosso do Sul, teme que a situação se agrave ainda mais. Ele diz que Goiás funciona como um "corredor" para o transporte dos animais ao Distrito Federal. O que contribui para a entrada desse produtos, avalia, é o custo de produção. O milho, que representa 70% desse custo, está em torno de R$ 9,00 em Mato Grosso, enquanto em Goiás a cotação, na terça-feira (31-01), posto na granja, era de R$ 16,50 a saca, segundo Eugênio. Em Mato Grosso o preço do quilo vivo é de R$ 1,92; em Goiás varia de R$ 1,70 a R$ 1,80, com tendência de baixa.
O presidenta da AGS não acredita que a situação possa ser creditada ao embargo da Rússia às carnes brasileiras, uma vez que geralmente, em dezembro/janeiro, aquele País restringe naturalmente as compras por causa das condições climáticas. Ele também vê com preocupação a redução nos preços da arroba bovina e do quilo do frango vivo, porque essas carnes vêm competir com o produto suíno.
Em 2005, Goiás exportou mais de 20 mil toneladas de carne suína, teve 1,2 milhão de animais terminados e 58 mil matrizes alojadas. Para 2006, ele acredita que a tendência é de crescimento entre 3% e 4% no plantel alojado. Representantes da AGS integrarão a comitiva do governo do Estado que vai à Rússia e à Polônia no dia 24 deste mês, na tentativa de abrir novos mercados para a carne suína produzida em Goiásgoiana.
A associação já identificou alguns problemas, como a concorrência de animais de Mato Grosso. Agora, com a liberação da entrada de produtos de Mato Grosso do Sul, teme que a situação se agrave ainda mais. Ele diz que Goiás funciona como um "corredor" para o transporte dos animais ao Distrito Federal. O que contribui para a entrada desse produtos, avalia, é o custo de produção. O milho, que representa 70% desse custo, está em torno de R$ 9,00 em Mato Grosso, enquanto em Goiás a cotação, na terça-feira (31-01), posto na granja, era de R$ 16,50 a saca, segundo Eugênio. Em Mato Grosso o preço do quilo vivo é de R$ 1,92; em Goiás varia de R$ 1,70 a R$ 1,80, com tendência de baixa.
O presidenta da AGS não acredita que a situação possa ser creditada ao embargo da Rússia às carnes brasileiras, uma vez que geralmente, em dezembro/janeiro, aquele País restringe naturalmente as compras por causa das condições climáticas. Ele também vê com preocupação a redução nos preços da arroba bovina e do quilo do frango vivo, porque essas carnes vêm competir com o produto suíno.
Em 2005, Goiás exportou mais de 20 mil toneladas de carne suína, teve 1,2 milhão de animais terminados e 58 mil matrizes alojadas. Para 2006, ele acredita que a tendência é de crescimento entre 3% e 4% no plantel alojado. Representantes da AGS integrarão a comitiva do governo do Estado que vai à Rússia e à Polônia no dia 24 deste mês, na tentativa de abrir novos mercados para a carne suína produzida em Goiásgoiana.
Fonte:
Agrolink
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320172/visualizar/
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