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Nacional
Terça - 07 de Fevereiro de 2006 às 07:58

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São Paulo - O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) vai apertar a fiscalização do uso de película que escurece vidros de carros. O órgão está preparando novas normas de fiscalização, que prevêem o uso de aparelhos para medir se o grau de transparência da película segue o que diz a lei. Elas devem entrar em vigor no segundo semestre.

O padrão foi fixado numa resolução do Contran de 1998: nenhum veículo pode ter películas que comprometam em mais de 25% a transparência no pára-brisas e em mais de 30% nos vidros de outros pontos. Em locais que não interferem na condução do veículo, como vidros de portas traseiras, a película não pode reduzir a transparência em mais de 50%. A resolução não pegou, por falta de meios de fiscalizá-la.

Em São Paulo, três das cinco empresas que instalam o produto garantiram que podem vender películas com o grau de obscurecimento que o comprador quiser. Muitas delas providenciam ainda as marcas ou carimbos exigidos em lei para atestar que as películas seguem o padrão do Contran. Em uma das lojas, o funcionário disse que é difícil encontrar no mercado películas com os níveis de transparência oficiais. "É que quase ninguém as procura."



O diretor do Contran, Alfredo Peres, disse que foram os próprios Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) que solicitaram novas normas para a fiscalização. O motorista que ignorar a resolução do insulfilm recebe 5 pontos na carteira e pode ter o veículo apreendido.





Fonte: Agência Estado

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