Repórter News - reporternews.com.br
Aperto foi ruim no curto prazo, mas beneficiará Brasil, diz Palocci
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou nesta segunda-feira que o aperto na política monetária produziu efeito negativo no curto prazo. No futuro, no entanto, o Brasil vai ser beneficiado pelo controle da inflação, afirmou Palocci.
O ministro voltou a citar que a crise política e o aperto monetário abateram o PIB no últimos meses do ano passado. "A política monetária produziu efeito negativo de curto prazo, mas produz um efeito positivo de longo prazo com o controle da inflação", afirmou.
Segundo Palocci, o Brasil pode atingir níveis mais fortes de crescimento se houver um "acordo social" para melhorar a qualidade do gasto público, e se mostrou confiante nas perspectivas para o país.
"Vamos atingir o grau de investimento em poucos anos e nós vamos atingir níveis de crescimento mais vigorosos se tivermos um acordo social no país", afirmou Palocci durante palestra em São Paulo.
Ele acrescentou ser preciso gastar menos e melhor, além de manter o esforço fiscal pelos próximos "longos anos". "Não se pode ter ansiedade com isso... quem deve tem que economizar e pagar sua dívida."
O ministro destacou também que está otimista em relação às perspectivas de crescimento neste e no próximo ano. "Os efeitos que afetaram o PIB (no final do ano passado) já se reverteram... e a produção deve responder de forma significativa à queda dos juros."
Modelo chines
Ainda que tenha previsto um "forte" crescimento neste e no próximo ano, Palocci procurou salientar as diferenças entre o Brasil e economias como a China - que cresceu 10,1% em 2004 e 9,8% em 2005.
O ministro citou que os que querem uma expansão como a China não poderiam esquecer as demais características do país. "Não podemos querer só o crescimento chinês, o marco regulatório americano, o almoço italiano e o jantar francês", brincou.
"O debate não é por que o Brasil não cresce como a China, mas por que o Brasil não cresce mais do que o Brasil já cresceu."
O ministro procurou responder outras críticas, afirmando que o nível atual do câmbio "não está nem de longe" nos patamares do período do Plano Real e que se o BC não tivesse feito o esforço que fez a inflação estaria em 12%.
O ministro voltou a citar que a crise política e o aperto monetário abateram o PIB no últimos meses do ano passado. "A política monetária produziu efeito negativo de curto prazo, mas produz um efeito positivo de longo prazo com o controle da inflação", afirmou.
Segundo Palocci, o Brasil pode atingir níveis mais fortes de crescimento se houver um "acordo social" para melhorar a qualidade do gasto público, e se mostrou confiante nas perspectivas para o país.
"Vamos atingir o grau de investimento em poucos anos e nós vamos atingir níveis de crescimento mais vigorosos se tivermos um acordo social no país", afirmou Palocci durante palestra em São Paulo.
Ele acrescentou ser preciso gastar menos e melhor, além de manter o esforço fiscal pelos próximos "longos anos". "Não se pode ter ansiedade com isso... quem deve tem que economizar e pagar sua dívida."
O ministro destacou também que está otimista em relação às perspectivas de crescimento neste e no próximo ano. "Os efeitos que afetaram o PIB (no final do ano passado) já se reverteram... e a produção deve responder de forma significativa à queda dos juros."
Modelo chines
Ainda que tenha previsto um "forte" crescimento neste e no próximo ano, Palocci procurou salientar as diferenças entre o Brasil e economias como a China - que cresceu 10,1% em 2004 e 9,8% em 2005.
O ministro citou que os que querem uma expansão como a China não poderiam esquecer as demais características do país. "Não podemos querer só o crescimento chinês, o marco regulatório americano, o almoço italiano e o jantar francês", brincou.
"O debate não é por que o Brasil não cresce como a China, mas por que o Brasil não cresce mais do que o Brasil já cresceu."
O ministro procurou responder outras críticas, afirmando que o nível atual do câmbio "não está nem de longe" nos patamares do período do Plano Real e que se o BC não tivesse feito o esforço que fez a inflação estaria em 12%.
Fonte:
Invertia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320275/visualizar/
Comentários