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Conselho de Segurança transfere soldados para a Costa do Marfim
Estocolmo - O Conselho de Segurança (CS) votou anonimamente nesta segunda-feira a transferência temporária de 200 soldados de infantaria pesada da Libéria para a Costa do Marfim. O objetivo é reforçar as tropas de paz das Nações Unidas. A transferência é bem menor do que o secretário geral da ONU, Kofi Annan, pediu.
Annan escreveu ao conselho no dia 1° de fevereiro para que um batalhão de soldados - que normalmente tem mil homens - e a polícia civil da ONU fossem mandados para a Costa do Marfim por três meses, para cuidar dos ataques no oeste do país africano. Mas o CS autorizou somente a transferência de uma companhia de infantaria que permanecerá no país até 31 de março com o intuito de providenciar segurança extra aos funcionários da ONU.
Diplomatas franceses que escreveram a resolução disseram que uma companhia de infantaria nigeriana mecanizada, com 200 soldados, 14 veículos armados e 18 veículos de suporte seriam mandados da Libéria para a Costa do Marfim rapidamente.
A Costa do Marfim se dividiu entre o controle governamental no sul e a guerrilha rebelde no norte, desde a falha do golpe contra o governo em setembro de 2002, fazendo com que uma batalha civil tivesse início.
Cerca de 6 mil homens da ONU e 4 mil soldados franceses foram transferidos para o país, a maioria de leste a oeste, na faixa que separa o conflito.
As eleições foram marcadas para outubro, mas o presidente Laurent Gbagbo cancelou as votações culpando os rebeldes. Conseqüentemente, a ONU e a União Africana endossaram mais um ano ao governo de Gbagbo, que já dura cinco anos, contrariando as objeções dos rebeldes e oposicionistas.
O CS exigiu no dia 19 de janeiro o fim imediato da "violência orquestrada" contra as tropas de paz da ONU e avisou que sanções seriam impostas contra grupos que bloquearem o processo de paz. Annan reafirmou a exigência, chamando a situação da Costa do Marfim de "crítica" e apelou aos partidos para que trabalhem juntos para amenizar a situação, restaurar a paz e promover a reconciliação nacional.
Na sexta-feira, o comitê de sanções, chefiado pelo embaixador grego da ONU, Adamantios Vassilakis, decidiu banir e prender três pessoas que impediam o processo de paz. Diplomatas identificaram os acusados como os lideres jovens Ble Goude e Eugene Djue, aliados de Gbagbo, e o comandante rebelde Fofie Kouakou. Se nenhum país fizer alguma objeção até as 10 horas da manhã da próxima terça-feira (fuso horário de Estocolmo), as sanções irão, automaticamente, ter efeito, disse Vassilakis.
Annan escreveu ao conselho no dia 1° de fevereiro para que um batalhão de soldados - que normalmente tem mil homens - e a polícia civil da ONU fossem mandados para a Costa do Marfim por três meses, para cuidar dos ataques no oeste do país africano. Mas o CS autorizou somente a transferência de uma companhia de infantaria que permanecerá no país até 31 de março com o intuito de providenciar segurança extra aos funcionários da ONU.
Diplomatas franceses que escreveram a resolução disseram que uma companhia de infantaria nigeriana mecanizada, com 200 soldados, 14 veículos armados e 18 veículos de suporte seriam mandados da Libéria para a Costa do Marfim rapidamente.
A Costa do Marfim se dividiu entre o controle governamental no sul e a guerrilha rebelde no norte, desde a falha do golpe contra o governo em setembro de 2002, fazendo com que uma batalha civil tivesse início.
Cerca de 6 mil homens da ONU e 4 mil soldados franceses foram transferidos para o país, a maioria de leste a oeste, na faixa que separa o conflito.
As eleições foram marcadas para outubro, mas o presidente Laurent Gbagbo cancelou as votações culpando os rebeldes. Conseqüentemente, a ONU e a União Africana endossaram mais um ano ao governo de Gbagbo, que já dura cinco anos, contrariando as objeções dos rebeldes e oposicionistas.
O CS exigiu no dia 19 de janeiro o fim imediato da "violência orquestrada" contra as tropas de paz da ONU e avisou que sanções seriam impostas contra grupos que bloquearem o processo de paz. Annan reafirmou a exigência, chamando a situação da Costa do Marfim de "crítica" e apelou aos partidos para que trabalhem juntos para amenizar a situação, restaurar a paz e promover a reconciliação nacional.
Na sexta-feira, o comitê de sanções, chefiado pelo embaixador grego da ONU, Adamantios Vassilakis, decidiu banir e prender três pessoas que impediam o processo de paz. Diplomatas identificaram os acusados como os lideres jovens Ble Goude e Eugene Djue, aliados de Gbagbo, e o comandante rebelde Fofie Kouakou. Se nenhum país fizer alguma objeção até as 10 horas da manhã da próxima terça-feira (fuso horário de Estocolmo), as sanções irão, automaticamente, ter efeito, disse Vassilakis.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320326/visualizar/
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