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Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 16:12

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As cerimônias aconteceram em Sapezal (04) e Campo Novo (05) As paróquias São Cristóvão, de Campo Novo do Parecis, e Nossa Senhora de Fátima, de Sapezal, estiveram bastante movimentadas no último final de semana, isso, devido á posse dos novos freis Capuchinhos em cada uma das duas comunidades. A transferência de freis (padres) não está ocorrendo somente nesses dois municípios, mas, em praticamente todos os pertencentes à 2ª Província de Mato Grosso e Rondônia.

As cerimônias tiveram início na noite de sábado (04), em Sapezal, onde tomaram posse os freis, Constantino Deon, como pároco da comunidade; Severino Primieri e Teobaldo Deon, como vigários auxiliares. Frei Natalino Vian, que respondia pela comunidade, assumiu a paróquia de Comodoro, que também atende Campos de Julio e Nova Lacerda. Frei Protásio, que também pertencia a Sapezal foi transferido para o estado do Rio Grande do Sul.

Já em Campo Novo, o ato aconteceu na manhã de domingo (05), onde tomaram posse os freis, Sergio Sartori, como pároco geral e Nelson Campanher, vigário auxiliar. Frei Valdir Inácio Schneider, pároco da comunidade até o momento deverá tomar posse no início de março na cidade de Tangará da Serra. Sua despedida de Campo Novo está marcada para acontecer no final deste mês, enquanto frei Reginaldo, já está residindo no Rio Grande do Sul, para onde foi transferido.

Tanto em Sapezal quanto em Campo Novo, a emoção tomou conta dos presentes nas duas cerimônias, principalmente, pelas homenagens prestadas por uma caravana de fiéis, vindos de Primavera do Leste, aos freis que foram transferidos daquela comunidade, Sergio, Constantino e Teobaldo. “O sentimento de separação é muito grande, mas nós viemos aqui trazer eles para vocês. Cuidem bem deles!”, recomendou uma das integrantes daquela cidade.

O bispo dom Canísio Klaus explicou que é difícil esse tipo de mudança, mas, que isso, faz parte do trabalho de evangelização que os religiosos se dispõem a fazer quando de sua ordenação. Quanto ao apego da comunidade, dom Canísio falou que realmente é difícil para toda e qualquer comunidade essa separação, inclusive, com abaixo-assinados pedindo a permanência dos freis em suas paróquias, mas, que todos devem compreender que o ato de evangelizar, é feito dessa forma.

“Que bom que nós recebemos pedidos de permanência dos freis junto as suas comunidades. Ruim, seria se fosse para serem retirados. E se fosse para permanecer eternamente em sua própria comunidade, não haveria necessidade de eles se afastarem de suas famílias, para estudar e assumir a evangelização pelo mundo!” explicou o bispo.





Fonte: Campo Novo News

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