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Insegurança marca eleições presidenciais no Haiti
São Paulo - Em um clima de muita insegurança, mais de 3,5 milhões de haitianos irão às urnas nesta terça-feira para escolher o próximo presidente. As tropas da ONU lideradas pelo Brasil admitem que a eleição será marcada pela violência.
Os eleitores vão escolher entre 35 candidatos mas, segundo pesquisas, somente dois têm chance de vencer: o ex-presidente René García Préval, de 63 anos, que governou o país de 1996 a 2001, e o empresário Charles Henri Baker, de 50 anos, que em 2004 integrou um grupo que se opôs ao governo do então presidente Jean-Bertrand Aristide.
Aristide entregou o cargo em fevereiro de 2004, depois de inúmeras pressões da oposição. Desde então, o país vem sendo administrado por um governo interino formado pelo presidente Boniface Alexandre e pelo primeiro-ministro Gerard Latortue.
Candidatos
René García Préval é apontado como o favorito, com 37% das intenções de voto. Na campanha ele prometeu acabar com as gangues que aterrorizam o país e criar um cenário propício à investimentos estrangeiros e nacionais. Ele é favorável à manutenção da missão de estabilização da ONU após as eleições para auxiliar na formação da polícia e reforçar o sistema judiciário.
Empresário, branco e rico, Charles Henri Baker é o segundo nas intenções de votos, com 10%. Uma de suas promessas de campanha é o incentivo à agricultura, com a retomada da produção de arroz, café, cacau e cana-de-açúcar. Apesar de não se mostrar contrário à permanência da missão da ONU no país, ele critica a ação das tropas brasileiras, acusando-as de serem tolerantes com as gangues.
A missão de estabilização das Nações Unidas no Haiti é comandada pelo general José Elito Carvalho Siqueira, que assumiu após a morte de general Urano Bacellar. As tropas são compostas por 7,5 mil militares, sendo 1,2 mil brasileiros e quase 2 mil policiais de 20 países.
Eleição
A prioridade do general Elito é garantir a realização das eleições, mas ele admite que haverá problemas. Além da proteção militar, três missões internacionais de observação irão monitorar a votação.
Segundo censo realizado pela ONU, em 2005, o Haiti tem uma população de 8,5 milhões, sendo que 80% dela, 3,5 milhões, têm direito de voto. Contudo, muitos não sabem em que seção eleitoral devem se apresentar ou mesmo receberam o título. A falta de pessoal para trabalhar nas zonas eleitorais também é uma dificuldade. As urnas ficarão abertas das 6h às 16h, horário local.
As eleições presidenciais trazem esperança de um novo período democrático no país. A segurança e o desenvolvimento são as duas maiores preocupações do povo haitiano. Mais de metade da população vive com menos de US$ 1 por dia e a maioria não tem acesso à eletricidade e água potável e saneamento básico.
Os eleitores vão escolher entre 35 candidatos mas, segundo pesquisas, somente dois têm chance de vencer: o ex-presidente René García Préval, de 63 anos, que governou o país de 1996 a 2001, e o empresário Charles Henri Baker, de 50 anos, que em 2004 integrou um grupo que se opôs ao governo do então presidente Jean-Bertrand Aristide.
Aristide entregou o cargo em fevereiro de 2004, depois de inúmeras pressões da oposição. Desde então, o país vem sendo administrado por um governo interino formado pelo presidente Boniface Alexandre e pelo primeiro-ministro Gerard Latortue.
Candidatos
René García Préval é apontado como o favorito, com 37% das intenções de voto. Na campanha ele prometeu acabar com as gangues que aterrorizam o país e criar um cenário propício à investimentos estrangeiros e nacionais. Ele é favorável à manutenção da missão de estabilização da ONU após as eleições para auxiliar na formação da polícia e reforçar o sistema judiciário.
Empresário, branco e rico, Charles Henri Baker é o segundo nas intenções de votos, com 10%. Uma de suas promessas de campanha é o incentivo à agricultura, com a retomada da produção de arroz, café, cacau e cana-de-açúcar. Apesar de não se mostrar contrário à permanência da missão da ONU no país, ele critica a ação das tropas brasileiras, acusando-as de serem tolerantes com as gangues.
A missão de estabilização das Nações Unidas no Haiti é comandada pelo general José Elito Carvalho Siqueira, que assumiu após a morte de general Urano Bacellar. As tropas são compostas por 7,5 mil militares, sendo 1,2 mil brasileiros e quase 2 mil policiais de 20 países.
Eleição
A prioridade do general Elito é garantir a realização das eleições, mas ele admite que haverá problemas. Além da proteção militar, três missões internacionais de observação irão monitorar a votação.
Segundo censo realizado pela ONU, em 2005, o Haiti tem uma população de 8,5 milhões, sendo que 80% dela, 3,5 milhões, têm direito de voto. Contudo, muitos não sabem em que seção eleitoral devem se apresentar ou mesmo receberam o título. A falta de pessoal para trabalhar nas zonas eleitorais também é uma dificuldade. As urnas ficarão abertas das 6h às 16h, horário local.
As eleições presidenciais trazem esperança de um novo período democrático no país. A segurança e o desenvolvimento são as duas maiores preocupações do povo haitiano. Mais de metade da população vive com menos de US$ 1 por dia e a maioria não tem acesso à eletricidade e água potável e saneamento básico.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320367/visualizar/
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