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Internacional
Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 11:00

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O capitão do barco egípcio acusado de negar socorro aos náufragos do "Salam 98", que afundou sexta-feira com 1.417 passageiros no Mar Vermelho, teve a licença suspensa temporariamente ontem pelas autoridades do Egito. A imprensa local informa hoje que vários sobreviventes acusaram o egípcio Salah Gomaa de ter seguido sua viagem apesar de ter avistado o barco "Salam 98" afundando.



De acordo com a agência de notícias "Mena", 12 membros da tribulação do barco de Gomaa, o "Santa Catarina", denunciaram a atitude de seu capitão. Eles também o acusaram de ter ignorado um sinal de socorro do ferry boat acidentado.

O "Salam 98", de bandeira panamenha, saíra do porto saudita de Duba com destino ao egípcio de Safaga.

Vários sobreviventes contaram que houve um incêndio no barco após a saída dele de Duba, o que pode ter causado o naufrágio.

O número de sobreviventes ainda não foi confirmado. Hoje, fontes do porto de Safaga anunciaram que aumentou para 400 os retirados do mar com vida, após o resgate de 30 pessoas nas últimas 24 horas. No entanto, a informação não é oficial.

As mesmas fontes informaram que já foram recolhidos 260 corpos.

As equipes de resgate continuam trabalhando na região do acidente, embora com poucas esperanças de encontrar mais sobreviventes.




Fonte: EFE

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