Merkel diz entender protestos árabes, mas condena violência

A chanceler alemã, Angela Merkel, assegurou hoje entender que os árabes ofendidos com as charges sobre Maomé queiram protestar, mas ressaltou que isto só deve ser feito por meios pacíficos.

"A violência não pode ser um meio de confronto", disse Merkel na reunião da cúpula da União Democrata-Cristã (CDU), o partido que ela preside.

A chanceler afirmou que espera que a razão prevaleça nos países onde estão ocorrendo manifestações violentas e que os cidadãos protestem pacificamente.

O primeiro-ministro do estado federado de Hessen, Roland Koch, disse que a Alemanha não é exatamente um país que se esconde quando se trata de defender a liberdade de expressão, mas ressaltou que também não estimula "uma guerra cultural entre as religiões".

O primeiro-ministro da Baixa Saxônia, Christian Wulff, também criticou todo tipo de blasfêmia e pediu que todas as crenças sejam respeitadas.