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Travessia Pantaneira pode ser realizada em pouco tempo
A Travessia Pantaneira pode começar a ser operada em curto prazo em alguns trechos, é o que garante o professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luis Moretto Neto, que é o coordenador da equipe que está fazendo a avaliação da viabilidade do roteiro, que começa em Cáceres (MT) e termina em Poro Murtinho (MS). Segundo ele, no percurso há atrativos que podem perfeitamente ser implementados, como ecoturismo, mas destaca que para isso tem de haver uma firme parceria entre todos envolvidos, agências de turismo, governos dos Estados, prefeituras municipais, empresários e o Ministério do Turismo.
De acordo com Moretto, a proposta de turismo integrado tem de ressaltar as peculiaridades de cada região. “Em nossa avaliação a cultura local tem ser valorizada. Se queremos atrair o turista para cá, temos de mostrar aquilo que é só nosso”, disse, ressaltando que o Pantanal é um lugar único no mundo e que o modo de vida de sua gente terá destaque na Travessia Pantaneira.
“A comida e o artesanato são as manifestações culturais que diferenciam os povos. E também a que tem maior capacidade de gerar trabalho e renda para as populações locais”, pondera.
Realidade hoje - Fazendo uma analise rápida do que encontrou na Travessia Pantaneira, Moretto diz que grande parte do turismo no Pantanal é de origem espontânea. “O fazendeiro enxergou uma oportunidade e ganhar dinheiro com os pescadores que vinham para cá. Abriram uma pousada e alugavam os quartos”.
De acordo com ele, o turismo de pesca, que está presente em grande parte do Pantanal, é sazonal e não qualifica o trabalho de quem atende este tipo de público. “A pesca fecha, o turista vai embora, o dono da fazenda coloca o dinheiro no bolso e despede os empregados. Turismo e como tudo na vida, se se pratica todo dia você vai melhorando”, compara, acrescentando que uma cultura de proteção ambiental, por hora, não existe.
Ecoturismo - O professor pondera ainda que para o ecoturismo brasileiro chegar aos padrões internacionais ainda vai levar algum tempo, já que paises como a Nova Zelândia, por exemplo, já fazem eco-turismo há muitos anos, mas afirma que é possível de ser implantado.
“O ecoturismo envolve toda a comunidade e tem um grande caráter pedagógico, a partir do momento que a comunidade entende que pode ganhar dinheiro com a preservação do meio ambiente, ela busca a aprender mais e multiplica este conhecimento. Há uma valorização da biodiversidade. E de baixo do guarda-chuva de atividades do ecoturismo também há muitas oportunidades que geram emprego e renda”.
Mesmo com as contradições entre o que turismo que se faz no Pantanal e o ecoturismo, Moretto é otimista quanto ao futuro da planície. “Há uma vontade muito grande, por parte de todos, de se mudar a forma de exploração turística aqui. E isso é tudo o que se precisa”, finalizou.
De acordo com Moretto, a proposta de turismo integrado tem de ressaltar as peculiaridades de cada região. “Em nossa avaliação a cultura local tem ser valorizada. Se queremos atrair o turista para cá, temos de mostrar aquilo que é só nosso”, disse, ressaltando que o Pantanal é um lugar único no mundo e que o modo de vida de sua gente terá destaque na Travessia Pantaneira.
“A comida e o artesanato são as manifestações culturais que diferenciam os povos. E também a que tem maior capacidade de gerar trabalho e renda para as populações locais”, pondera.
Realidade hoje - Fazendo uma analise rápida do que encontrou na Travessia Pantaneira, Moretto diz que grande parte do turismo no Pantanal é de origem espontânea. “O fazendeiro enxergou uma oportunidade e ganhar dinheiro com os pescadores que vinham para cá. Abriram uma pousada e alugavam os quartos”.
De acordo com ele, o turismo de pesca, que está presente em grande parte do Pantanal, é sazonal e não qualifica o trabalho de quem atende este tipo de público. “A pesca fecha, o turista vai embora, o dono da fazenda coloca o dinheiro no bolso e despede os empregados. Turismo e como tudo na vida, se se pratica todo dia você vai melhorando”, compara, acrescentando que uma cultura de proteção ambiental, por hora, não existe.
Ecoturismo - O professor pondera ainda que para o ecoturismo brasileiro chegar aos padrões internacionais ainda vai levar algum tempo, já que paises como a Nova Zelândia, por exemplo, já fazem eco-turismo há muitos anos, mas afirma que é possível de ser implantado.
“O ecoturismo envolve toda a comunidade e tem um grande caráter pedagógico, a partir do momento que a comunidade entende que pode ganhar dinheiro com a preservação do meio ambiente, ela busca a aprender mais e multiplica este conhecimento. Há uma valorização da biodiversidade. E de baixo do guarda-chuva de atividades do ecoturismo também há muitas oportunidades que geram emprego e renda”.
Mesmo com as contradições entre o que turismo que se faz no Pantanal e o ecoturismo, Moretto é otimista quanto ao futuro da planície. “Há uma vontade muito grande, por parte de todos, de se mudar a forma de exploração turística aqui. E isso é tudo o que se precisa”, finalizou.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320506/visualizar/
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