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Polícia Brasil
Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 07:02

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Terminou ontem à tarde, com a morte de um preso, a rebelião no novo presídio de Sinop (500km de Cuiabá), que se arrastou por 3 dias. Antes do final do motim, parte dos 28 rebelados atacou e matou o detento Antonio Carlos de Farias, o Fofão, 35, que foi transferido de Cuiabá no mês passado. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE), da Polícia Militar, já estava a postos para invadir a unidade.

Os carceireiros Altair Oliveira, Antonio Carlos Santos e Alexandre Jardim, que estavam reféns desde o início do motim, foram liberados sem ferimentos. Um dos presos envolvidos no motim seria integrante do PCC - facção criminosa que surgiu em São Paulo envolvida em crimes violentos. Os presos estavam armados com pedaços de chuços fabricados com pedaços de ferro retirado do concreto da penitenciária. Durante a sexta-feira (2) o clima ficou tenso no local, já que os presos iniciaram um quebra-quebra na unidade.

O tenente coronel Gilson Farid disse que a estratégia da comissão de negociação prevaleceu sem que os pedidos de transferência de presos fossem atendidos. Eles cobravam visitas íntimas nas celas, autorização para entrada de televisores e ventiladores e não uso de uniformes, dentre outras, Apenas duas reivindicações foram aceitas: visita quinzenal da comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e exames periódicos de corpo de delito porque alguns detentos estariam sendo espancados. Com o fim da rebelião, a PM realizou uma limpeza geral na ala laranja. Construído com recursos federais, o presídio custou aos cofres públicos R$ 15 milhões.

A direção da cadeia deve identificar os envolvidos na rebelião que poderão ser divididos em outras alas.





Fonte: Só Notícias

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