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Internacional
Sábado - 04 de Fevereiro de 2006 às 23:59

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O Governo norueguês acha que as autoridades sírias foram responsáveis pelo incêndio da embaixada da Noruega em Damasco, já que todas as convenções internacionais impõem ao Estado anfitrião a obrigação de proteger as sedes diplomáticas. "Entramos em contato com o ministro de Assuntos Exteriores sírio para comunicá-lo que consideramos as autoridades do país responsáveis pelo incidente", disse o ministro norueguês de Assuntos Exteriores, Jonas Gahr Store.

O ministro lembrou que todos os tratados e convenções internacionais impõem ao Estado sírio a obrigação de garantir a segurança dos diplomatas, qualificando o fato de "completamente inaceitável".

O Ministério de Assuntos Exteriores tenta agora elaborar uma lista do número de noruegueses que estão em território sírio.

Segundo Store, a Noruega retirará seu pessoal diplomático de Damasco e pediu a todos os seus cidadãos que deixem imediatamente a Síria após este incidente.

"Decidimos iniciar a retirada do pessoal da embaixada e recomendar aos noruegueses que deixem o país", destacou Store.

Grupos de exaltados muçulmanos apedrejaram e queimaram a embaixada, numa manifestação de sua ira pela reprodução de charges do profeta Maomé num jornal norueguês após sua divulgação inicial em uma publicação dinamarquesa, em setembro do ano passado.

Nenhum norueguês se machucou porque a embaixada estava fechada, mas o edifício ficou totalmente destruído, explicou um ministro de Exteriores visivelmente emocionado a canais de televisão.

"Acabei de falar com o encarregado de negócios norueguês em Damasco, que me confirmou que a embaixada está completamente queimada", disse Store.





Fonte: EFE

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