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Jornal polonês publica duas charges de Maomé
Varsóvia - O jornal Rzeczpospolita, um dos mais influentes da Polônia, reproduziu hoje duas das polêmicas charges de Maomé publicadas originalmente num jornal dinamarquês e que têm gerado protestos em todo o mundo islâmico.
Num dos desenhos, Maomé pede aos terroristas islâmicos que parem com os atentados, porque já não há virgens suficientes no Paraíso. No outro, o profeta aparece com uma bomba no turbante.
Em comentário publicado junto com as charges, o diretor do jornal, Grzegorz Gauden, destaca que o conflito relacionado aos desenhos de Maomé chegou longe demais e que todos os meios ocidentais agora têm que responder à pergunta sobre se podem publicá-las ou não.
"É verdade que o jornal dinamarquês, o primeiro a publicar as charges, não levou em consideração a sensibilidade religiosa de muita gente que não aceita que outros divirtam-se com o que para eles é sagrado, mas os jornais europeus são muito diversos, uns provocam, outros ofendem, alguns não se preocupam com os sentimentos religiosos, mas outros defendem firmemente os valores religiosos", diz o jornalista polonês.
"Isso é assim, porque na Europa, na civilização ocidental, a liberdade de expressão é um valor fundamental, e aqueles que pensam que se abusa dela podem buscar a justiça nos tribunais, porque a democracia funciona assim", diz Gauden.
"Os muçulmanos sentiram-se ofendidos e devemos levar isso em consideração no futuro, mas eles responderam através de atitudes que nossa civilização rejeita e condena. Os Estados islâmicos retiraram seus embaixadores do país no qual um jornal privado publicou as caricaturas e querem intervir na liberdade de imprensa que há na Europa", diz o diretor do Rzeczpospolita.
"Os países e a imprensa livres não podem submeter-se a semelhante chantagem, porque o que está em jogo é um valor fundamental para nós, o direito à liberdade de expressão. E em defesa desses valores, decidimos publicar os desenhos no Rzeczpospolita, porque rejeitamos categoricamente as atitudes dos partidários do Islã".
"Nós achamos que a liberdade de expressão tem que ser defendida inclusive quando não concordamos com o conteúdo do exercício dessa liberdade", conclui Grzegorz Gauden.
Num dos desenhos, Maomé pede aos terroristas islâmicos que parem com os atentados, porque já não há virgens suficientes no Paraíso. No outro, o profeta aparece com uma bomba no turbante.
Em comentário publicado junto com as charges, o diretor do jornal, Grzegorz Gauden, destaca que o conflito relacionado aos desenhos de Maomé chegou longe demais e que todos os meios ocidentais agora têm que responder à pergunta sobre se podem publicá-las ou não.
"É verdade que o jornal dinamarquês, o primeiro a publicar as charges, não levou em consideração a sensibilidade religiosa de muita gente que não aceita que outros divirtam-se com o que para eles é sagrado, mas os jornais europeus são muito diversos, uns provocam, outros ofendem, alguns não se preocupam com os sentimentos religiosos, mas outros defendem firmemente os valores religiosos", diz o jornalista polonês.
"Isso é assim, porque na Europa, na civilização ocidental, a liberdade de expressão é um valor fundamental, e aqueles que pensam que se abusa dela podem buscar a justiça nos tribunais, porque a democracia funciona assim", diz Gauden.
"Os muçulmanos sentiram-se ofendidos e devemos levar isso em consideração no futuro, mas eles responderam através de atitudes que nossa civilização rejeita e condena. Os Estados islâmicos retiraram seus embaixadores do país no qual um jornal privado publicou as caricaturas e querem intervir na liberdade de imprensa que há na Europa", diz o diretor do Rzeczpospolita.
"Os países e a imprensa livres não podem submeter-se a semelhante chantagem, porque o que está em jogo é um valor fundamental para nós, o direito à liberdade de expressão. E em defesa desses valores, decidimos publicar os desenhos no Rzeczpospolita, porque rejeitamos categoricamente as atitudes dos partidários do Islã".
"Nós achamos que a liberdade de expressão tem que ser defendida inclusive quando não concordamos com o conteúdo do exercício dessa liberdade", conclui Grzegorz Gauden.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320621/visualizar/
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