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Seahawks e Steelers disputam um Super Bowl equilibrado
Seattle Seahawks e Pittsburgh Steelers decidem amanhã o XL Super Bowl no Ford Field de Detroit, numa partida sem favorito definido. Mesmo sendo o time que marcou mais pontos durante a temporada regular e tendo uma excelente defesa, o Seahawks não aparece como favorito nas apostas em sua primeira participação no Super Bowl após 30 anos de história.
E de nada parece adiantar também a marca de 13-3 do time de Seatlle durante a temporada - incluindo 11 vitórias consecutivas -, já que os campeões da Conferência Nacional estão quatro pontos abaixo nas apostas, e em algumas partes do país nem chegam a ser conhecidos.
O treinador do Seahawks, Mike Holmgren, já conquistou um Super Bowl pelo Green Bay Packers e reconheceu que seu time é pouco conhecido, mas apontou que domingo será justamente o dia em que tudo mudará na história da equipe.
"Não temos nenhuma dúvida que, se vencermos o Super Bowl, não só já teremos reconhecimento, mas também receberemos mais atenção por parte da televisão com vistas ao futuro", afirmou Holmgren.
Do outro lado está o Steelers, que já levou quatro títulos do Super Bowl na década de 70, mas vive um jejum de 26 anos. Todo o grupo acha que este é o momento ideal para conquistar o quinto, que os colocaria ao lado de San Francisco 49ers e Dallas Cowboys.
Por isso mesmo, o treinador Bill Cowher preparou o grupo do Steelers para alertá-los de que ainda não venceram nada. Em 1996, ele perdeu um Super Bowl quando era favorito, e não quer que isso se repita. "Temos muitos motivos para lutar pelo título, inclusive oferecê-lo a um símbolo como running back Jerome Bettis, natural de Detroit e que merece esta conquista antes de sua aposentadoria. Além disso, queremos colocar este Super Bowl junto aos outros que conquistamos", destacou Cowher.
Bettis irá deixar o futebol americano após a disputa deste Super Bowl, e quer terminar da melhor forma possível, sendo campeão em casa.
Assim como em todas as edições do Super Bowl, o trabalho dos quarterbacks será de fundamental importância na partida.
E o jogo será especial para Ben Roethlisberger, que faz sua segunda temporada pelo Steelers. Com sua campanha de 26-4 na NFL, ele caminha para ser o segundo quarterback mais jovem a vencer um Super Bowl.
Além disso, um título tornaria "Big Ben" - seu apelido em Pittsburgh - o rei do marketing dentro da NFL.
Já Matt Hasselbeck, quarterback do Seahawks, é muito mais fraco em relação a marketing, mas tão eficiente quanto Roethlisberger quando o assunto é sua utilidade para o time, especialmente em jogadas com o running back Shaun Alexander.
Alexander conquistou 1.880 jardas e marcou 28 touchdowns durante a temporada regular, o que lhe valeu o título de Jogador Mais Valioso (MVP) da competição.
Fora de campo, a organização do Super Bowl deste ano tem como objetivo faturar com a decisão da temporada de futebol americano, e também mostrar ao mundo todo uma nova imagem de Detroit, diferente da com os estereótipos negativos que a caracterizam.
Mais precisamente, essa imagem ruim se deve aos distúrbios de 1967, à alta taxa de crimes violentos, às tensões raciais e à grande pobreza que existe nos bairros da periferia, onde cada vez há mais edifícios abandonados.
Enquanto os profissionais lutaram pelo Super Bowl em campo, a televisão também protagonizará outra disputa, mas envolvendo a programação de dezenas de comerciais de empresas que pagaram milhões de dólares para anunciar seus produtos ao maior número possível de telespectadores.
A máquina do consumismo nos Estados Unidos estará funcionando a pleno vapor durante as quatro horas de duração da partida, especialmente no que diz respeito a comida e bebidas.
Mas se há um setor que espera e sonha com a chegada do Super Bowl é o mundo das apostas, tanto legais como ilegais, num mercado que movimenta bilhões de dólares por todo o país sem que as autoridades tenham nenhum tipo de controle - e muito menos agora, com o sistema da internet.
De fato, o que importa mesmo é saber quem será o novo campeão do Super Bowl, num domingo que pára todo o território americano - e, de certa forma, mundial.
E de nada parece adiantar também a marca de 13-3 do time de Seatlle durante a temporada - incluindo 11 vitórias consecutivas -, já que os campeões da Conferência Nacional estão quatro pontos abaixo nas apostas, e em algumas partes do país nem chegam a ser conhecidos.
O treinador do Seahawks, Mike Holmgren, já conquistou um Super Bowl pelo Green Bay Packers e reconheceu que seu time é pouco conhecido, mas apontou que domingo será justamente o dia em que tudo mudará na história da equipe.
"Não temos nenhuma dúvida que, se vencermos o Super Bowl, não só já teremos reconhecimento, mas também receberemos mais atenção por parte da televisão com vistas ao futuro", afirmou Holmgren.
Do outro lado está o Steelers, que já levou quatro títulos do Super Bowl na década de 70, mas vive um jejum de 26 anos. Todo o grupo acha que este é o momento ideal para conquistar o quinto, que os colocaria ao lado de San Francisco 49ers e Dallas Cowboys.
Por isso mesmo, o treinador Bill Cowher preparou o grupo do Steelers para alertá-los de que ainda não venceram nada. Em 1996, ele perdeu um Super Bowl quando era favorito, e não quer que isso se repita. "Temos muitos motivos para lutar pelo título, inclusive oferecê-lo a um símbolo como running back Jerome Bettis, natural de Detroit e que merece esta conquista antes de sua aposentadoria. Além disso, queremos colocar este Super Bowl junto aos outros que conquistamos", destacou Cowher.
Bettis irá deixar o futebol americano após a disputa deste Super Bowl, e quer terminar da melhor forma possível, sendo campeão em casa.
Assim como em todas as edições do Super Bowl, o trabalho dos quarterbacks será de fundamental importância na partida.
E o jogo será especial para Ben Roethlisberger, que faz sua segunda temporada pelo Steelers. Com sua campanha de 26-4 na NFL, ele caminha para ser o segundo quarterback mais jovem a vencer um Super Bowl.
Além disso, um título tornaria "Big Ben" - seu apelido em Pittsburgh - o rei do marketing dentro da NFL.
Já Matt Hasselbeck, quarterback do Seahawks, é muito mais fraco em relação a marketing, mas tão eficiente quanto Roethlisberger quando o assunto é sua utilidade para o time, especialmente em jogadas com o running back Shaun Alexander.
Alexander conquistou 1.880 jardas e marcou 28 touchdowns durante a temporada regular, o que lhe valeu o título de Jogador Mais Valioso (MVP) da competição.
Fora de campo, a organização do Super Bowl deste ano tem como objetivo faturar com a decisão da temporada de futebol americano, e também mostrar ao mundo todo uma nova imagem de Detroit, diferente da com os estereótipos negativos que a caracterizam.
Mais precisamente, essa imagem ruim se deve aos distúrbios de 1967, à alta taxa de crimes violentos, às tensões raciais e à grande pobreza que existe nos bairros da periferia, onde cada vez há mais edifícios abandonados.
Enquanto os profissionais lutaram pelo Super Bowl em campo, a televisão também protagonizará outra disputa, mas envolvendo a programação de dezenas de comerciais de empresas que pagaram milhões de dólares para anunciar seus produtos ao maior número possível de telespectadores.
A máquina do consumismo nos Estados Unidos estará funcionando a pleno vapor durante as quatro horas de duração da partida, especialmente no que diz respeito a comida e bebidas.
Mas se há um setor que espera e sonha com a chegada do Super Bowl é o mundo das apostas, tanto legais como ilegais, num mercado que movimenta bilhões de dólares por todo o país sem que as autoridades tenham nenhum tipo de controle - e muito menos agora, com o sistema da internet.
De fato, o que importa mesmo é saber quem será o novo campeão do Super Bowl, num domingo que pára todo o território americano - e, de certa forma, mundial.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320664/visualizar/
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