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Diminuem as esperanças de localizar desaparecidos no Egito
Diminuíram neste sábado as esperanças de encontrar os 800 desaparecidos no naufrágio de um navio no Mar Vermelho na madrugada de sexta-feira.
Equipes de resgate localizaram 389 sobreviventes e pelo menos 185 corpos no mar e nos botes próximo ao local onde o Al Salam 98 afundou, segundo a agência de notícias oficial MENA e autoridades.
O navio construído há 35 anos transportava 1.272 passageiros e cerca de 100 tripulantes de Duba, na Arábia Saudita, para o porto egípcio de Safaga.
"Não esperamos que ainda haja muitos sobreviventes, porque já passou bastante tempo desde o naufrágio," afirmou uma fonte que trabalha nas operações de resgate.
Segundo os sobreviventes resgatados, houve um incêndio no convés pouco depois de o navio ter zarpado, mas a viagem não foi interrompida. No mar aberto, horas depois, a embarcação tombou e afundou em poucos minutos, afirmaram.
"Fiquei 20 horas no mar ... os peixes estavam me comendo," disse um sobrevivente.
Recuperando-se da viagem traumática num hospital no Egito, alguns sobreviventes disseram que a tripulação garantiu que o fogo estava sob controle, mas acabaram evacuando os pisos inferiores do navio e pedindo às pessoas para subirem para o convés.
"O navio viajou duas horas pendendo para um lado. Então de repente tombou e afundou em cinco minutos," disse o passageiro Rifat Said, 34.
Um representante da empresa dona do navio disse que a guarda costeira não recebeu nenhum pedido de socorro, mas segundo a agência de notícias MENA, outro navio interceptou uma mensagem do capitão dizendo que seu navio sofria o risco de afundar.
Centenas de parentes dos passageiros lotaram a entrada do porto onde o navio era esperado na sexta-feira. Na manhã de sábado um funcionário leu uma lista parcial com os nomes dos sobreviventes.
O general Mahfouz Taha, chefe da autoridade portuária do Mar Vermelho, disse que o trabalho de resgate continuará. O presidente egípcio Hosni Mubarak deve ir a Safaga neste sábado para inspecionar a operação e se encontrar com alguns feridos e sobreviventes.
Ele ordenou uma investigação imediata sobre o desastre, o mais recente de uma série no Mar Vermelho.
Segundo disse o ministro dos transportes do Egito, Mohamed Lutfi Mansour, à televisão no sábado, suspeita-se que houve um incêndio na sala das máquinas.
A agência de notícias MENA informou que a lista de passageiros incluía mais de mil egípcios além de sauditas, sírios e um canadense.
O navio construído há 35 anos transportava 1.272 passageiros e cerca de 100 tripulantes de Duba, na Arábia Saudita, para o porto egípcio de Safaga.
"Não esperamos que ainda haja muitos sobreviventes, porque já passou bastante tempo desde o naufrágio," afirmou uma fonte que trabalha nas operações de resgate.
Segundo os sobreviventes resgatados, houve um incêndio no convés pouco depois de o navio ter zarpado, mas a viagem não foi interrompida. No mar aberto, horas depois, a embarcação tombou e afundou em poucos minutos, afirmaram.
"Fiquei 20 horas no mar ... os peixes estavam me comendo," disse um sobrevivente.
Recuperando-se da viagem traumática num hospital no Egito, alguns sobreviventes disseram que a tripulação garantiu que o fogo estava sob controle, mas acabaram evacuando os pisos inferiores do navio e pedindo às pessoas para subirem para o convés.
"O navio viajou duas horas pendendo para um lado. Então de repente tombou e afundou em cinco minutos," disse o passageiro Rifat Said, 34.
Um representante da empresa dona do navio disse que a guarda costeira não recebeu nenhum pedido de socorro, mas segundo a agência de notícias MENA, outro navio interceptou uma mensagem do capitão dizendo que seu navio sofria o risco de afundar.
Centenas de parentes dos passageiros lotaram a entrada do porto onde o navio era esperado na sexta-feira. Na manhã de sábado um funcionário leu uma lista parcial com os nomes dos sobreviventes.
O general Mahfouz Taha, chefe da autoridade portuária do Mar Vermelho, disse que o trabalho de resgate continuará. O presidente egípcio Hosni Mubarak deve ir a Safaga neste sábado para inspecionar a operação e se encontrar com alguns feridos e sobreviventes.
Ele ordenou uma investigação imediata sobre o desastre, o mais recente de uma série no Mar Vermelho.
Segundo disse o ministro dos transportes do Egito, Mohamed Lutfi Mansour, à televisão no sábado, suspeita-se que houve um incêndio na sala das máquinas.
A agência de notícias MENA informou que a lista de passageiros incluía mais de mil egípcios além de sauditas, sírios e um canadense.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320714/visualizar/
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