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Chanceler alemã compara cenário no Irã ao início do Nazismo
A chanceler alemã, Angela Merkel, comparou o programa nuclear iraniano ao início do regime nazista alemão neste sábado, dizendo que o mundo deve agir agora para impedir o Irã de construir bombas atômicas.
Discursando na conferência anual de segurança em Munique, ela afirmou que vários países foram complacentes quando Adolf Hitler subiu ao poder.
"Olhando para a história alemã do início dos anos 1930, quando o Nacional-socialismo (Nazismo) estava em ascensão, vimos muitos fora da Alemanha dizendo ''é só retórica — não fiquem preocupados''," disse a chanceler a uma platéia de líderes de todo o mundo.
"Houve momentos em que as pessoas poderiam ter agido de forma diferente, e, na minha opinião, a Alemanha tem obrigação de fazer algo nos estágios iniciais... Nós queremos, e devemos, impedir que o Irã desenvolva seu programa nuclear."
Durante o discurso de Merkel, a diretoria da Agência Internacional de Energia Atômica decidia em Viena enviar o caso Irã para o Conselho de Segurança da ONU, temendo que o país esteja tentando desenvolver armas nucleares em segredo.
O Irã diz que o objetivo de seu programa nuclear é somente a produção de energia.
Mas os recentes comentários do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, negando que o Holocausto nazista tenha realmente existido e pedindo que Israel seja "varrido do mapa" não acalmaram os ânimos no Ocidente.
A Alemanha pós-guerra, consciente dos crimes nazistas, transformou seu apoio à existência de Israel num dos pilares de sua política externa.
Discursando para um público que incluía o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, Merkel usou palavras especialmente duras para se referir a Ahmadinejad: "O Irã ultrapassou todos os limites," disse.
"Digo isso como chanceler alemã. Um presidente que questiona o direito da existência de Israel, um presidente que nega o Holocausto não pode esperar pela tolerância da Alemanha."
Merkel disse que o Irã é uma ameaça tanto para a Europa quanto para Israel. Mas ela ressaltou que a diplomacia, e não a ação militar, é a melhor maneira de lidar com essa ameaça.
"Os caminhos diplomáticos devem ser usados até o limite. Precisamos frear nosso impulso, dar um passo de cada vez," disse.
Imediatamente após a decisão em Viena, uma alta autoridade iraniana anunciou que o país vai proibir as inspeções da ONU em suas usinas nucleares e que buscará completar toda a escala de enriquecimento de urânio —procedimento que pode levar o país a construir a bomba.
"Olhando para a história alemã do início dos anos 1930, quando o Nacional-socialismo (Nazismo) estava em ascensão, vimos muitos fora da Alemanha dizendo ''é só retórica — não fiquem preocupados''," disse a chanceler a uma platéia de líderes de todo o mundo.
"Houve momentos em que as pessoas poderiam ter agido de forma diferente, e, na minha opinião, a Alemanha tem obrigação de fazer algo nos estágios iniciais... Nós queremos, e devemos, impedir que o Irã desenvolva seu programa nuclear."
Durante o discurso de Merkel, a diretoria da Agência Internacional de Energia Atômica decidia em Viena enviar o caso Irã para o Conselho de Segurança da ONU, temendo que o país esteja tentando desenvolver armas nucleares em segredo.
O Irã diz que o objetivo de seu programa nuclear é somente a produção de energia.
Mas os recentes comentários do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, negando que o Holocausto nazista tenha realmente existido e pedindo que Israel seja "varrido do mapa" não acalmaram os ânimos no Ocidente.
A Alemanha pós-guerra, consciente dos crimes nazistas, transformou seu apoio à existência de Israel num dos pilares de sua política externa.
Discursando para um público que incluía o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, Merkel usou palavras especialmente duras para se referir a Ahmadinejad: "O Irã ultrapassou todos os limites," disse.
"Digo isso como chanceler alemã. Um presidente que questiona o direito da existência de Israel, um presidente que nega o Holocausto não pode esperar pela tolerância da Alemanha."
Merkel disse que o Irã é uma ameaça tanto para a Europa quanto para Israel. Mas ela ressaltou que a diplomacia, e não a ação militar, é a melhor maneira de lidar com essa ameaça.
"Os caminhos diplomáticos devem ser usados até o limite. Precisamos frear nosso impulso, dar um passo de cada vez," disse.
Imediatamente após a decisão em Viena, uma alta autoridade iraniana anunciou que o país vai proibir as inspeções da ONU em suas usinas nucleares e que buscará completar toda a escala de enriquecimento de urânio —procedimento que pode levar o país a construir a bomba.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320733/visualizar/
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