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Jornais da Nova Zelândia também publicam charge de Maomé
Dois jornais da Nova Zelândia publicaram as charges com caricaturas do profeta Maomé que ofenderam muçulmanos em todo o mundo, argumentando que a decisão foi baseada na liberdade de imprensa.
As charges, publicadas inicialmente por um jornal dinamarquês em setembro, apareceram no Dominion Post e no The Press, da cidade de Christchurch, ambos de propriedade do grupo australiano Fairfax.
"É importante que nossos leitores saibam o motivo de toda essa polêmica e tirem suas próprias conclusões. Vivemos numa sociedade secular baseada nos ideais ocidentais de tolerância e debate aberto, mesmo que isso possa ocasionalmente ofender alguém," disse Tim Pankhurst, editor do Dominion Post.
"Não queremos ser deliberadamente provocadores, mas também não permitimos que nos intimidem," concluiu.
O presidente da Associação Islâmica da Nova Zelândia, Javed Khan, disse que a decisão de republicar as charges pode ter "sérias repercussões" para a economia do país.
A federação detém o contrato nacional para garantir o abate de carne de acordo com os padrões tradicionais islâmicos.
"Não vamos incentivar um boicote, e não queremos que isso aconteça, mas as notícias se espalham pelo mundo muito rapidamente," declarou ao Dominion Post.
A Nova Zelândia é a maior exportadora mundial de carne de carneiro, mas as vendas para o Oriente Médio representaram apenas 4 por cento do total de exportações no ano até maio de 2004, segundo a Associação da Indústria de Carne do país.
Jornais na França, Alemanha, Espanha, Suíça e Hungria republicaram a charge esta semana, dizendo que a liberdade de imprensa é mais importante que os protestos e boicotes provocados pelo desenho.
No entanto, muitos muçulmanos consideram que qualquer imagem do profeta Maomé seja uma blasfêmia e uma ofensa, e a publicação provocou ultraje em todo o mundo islâmico.
"É importante que nossos leitores saibam o motivo de toda essa polêmica e tirem suas próprias conclusões. Vivemos numa sociedade secular baseada nos ideais ocidentais de tolerância e debate aberto, mesmo que isso possa ocasionalmente ofender alguém," disse Tim Pankhurst, editor do Dominion Post.
"Não queremos ser deliberadamente provocadores, mas também não permitimos que nos intimidem," concluiu.
O presidente da Associação Islâmica da Nova Zelândia, Javed Khan, disse que a decisão de republicar as charges pode ter "sérias repercussões" para a economia do país.
A federação detém o contrato nacional para garantir o abate de carne de acordo com os padrões tradicionais islâmicos.
"Não vamos incentivar um boicote, e não queremos que isso aconteça, mas as notícias se espalham pelo mundo muito rapidamente," declarou ao Dominion Post.
A Nova Zelândia é a maior exportadora mundial de carne de carneiro, mas as vendas para o Oriente Médio representaram apenas 4 por cento do total de exportações no ano até maio de 2004, segundo a Associação da Indústria de Carne do país.
Jornais na França, Alemanha, Espanha, Suíça e Hungria republicaram a charge esta semana, dizendo que a liberdade de imprensa é mais importante que os protestos e boicotes provocados pelo desenho.
No entanto, muitos muçulmanos consideram que qualquer imagem do profeta Maomé seja uma blasfêmia e uma ofensa, e a publicação provocou ultraje em todo o mundo islâmico.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320766/visualizar/
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