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Internacional
Sábado - 04 de Fevereiro de 2006 às 02:36

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Washington - O governo dos EUA considerou ofensivas para o Islã a publicação de charges do profeta Maomé em jornais europeus, que provocou grande indignação na população de países muçulmanos. "Essas charges são verdadeiramente ofensivas para as crenças muçulmanas", afirmou Kurtis Cooper, um porta-voz do Departamento de Estado americano.

"Reconhecemos e respeitamos a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, mas ambas devem combinar com a responsabilidade da imprensa. Não é aceitável incitar desta maneira o ódio étnico ou religioso", sustentou o porta-voz.

"Pedimos tolerância e respeito às práticas e às crenças religiosas de todas as comunidades", acrescentou Cooper. A imprensa americana não reproduziu as charges que suscitaram a revolta muçulmana.

Os protestos começaram quando o jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" publicou uma série de charges de Maomé em que o profeta aparecia com um turbante em forma de bomba e, em outra imagem, dizendo que o paraíso estava ficando sem virgens.

Vários jornais europeus publicaram na quarta-feira alguns dos desenhos para se solidarizar com a imprensa dinamarquesa e norueguesa e para reafirmar o direito à liberdade de expressão.

Mas essas reproduções provocaram revolta no mundo árabe e exigências aos países envolvidos para que apresentassem pedidos oficiais de desculpas.

A tradição islâmica proíbe a representação do profeta Maomé por considerar que isso pode levar à idolatria.





Fonte: EFE

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