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Mufti russo denuncia estímulo a conflito entre civilizações
O chefe do Conselho de Muftis da Rússia, Ravil Gainutdin, denunciou hoje que a publicação da caricatura do profeta Maomé por um jornal dinamarquês estimula o conflito entre civilizações.
"Esta ideologia de instigar o conflito entre civilizações se ativou após os atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos", afirmou Gainutdin aos fiéis na Mesquita de Moscou, citado pela agência Interfax.
Gainutdin advertiu que em um momento no qual "a sociedade internacional experimenta manifestações como o terrorismo, a xenofobia e a violência, qualquer provocação pode ajudar reações imprevisíveis".
O mufti também negou que tivesse havido "provocações" por parte do mundo islâmico que justificassem a publicação da caricatura e sua posterior reprodução por parte de vários jornais europeus como mostra de solidariedade entre jornalistas.
"Os muçulmanos tratam com respeito os praticantes de outras religiões, reconhecem todas as escrituras sagradas e os profetas do Cristianismo e Judaísmo", disse.
Ao mesmo tempo, acrescentou, "nós respeitamos o direito dos meios de comunicação à liberdade de expressão, mas consideramos necessário observar princípios morais e o respeito dos valores de todos os membros da sociedade".
Cerca de vinte e três milhões de muçulmanos (16% do total), vivem atualmente na Rússia, em sua maioria na explosiva região do Cáucaso e em Tartária.
Gainutdin advertiu que em um momento no qual "a sociedade internacional experimenta manifestações como o terrorismo, a xenofobia e a violência, qualquer provocação pode ajudar reações imprevisíveis".
O mufti também negou que tivesse havido "provocações" por parte do mundo islâmico que justificassem a publicação da caricatura e sua posterior reprodução por parte de vários jornais europeus como mostra de solidariedade entre jornalistas.
"Os muçulmanos tratam com respeito os praticantes de outras religiões, reconhecem todas as escrituras sagradas e os profetas do Cristianismo e Judaísmo", disse.
Ao mesmo tempo, acrescentou, "nós respeitamos o direito dos meios de comunicação à liberdade de expressão, mas consideramos necessário observar princípios morais e o respeito dos valores de todos os membros da sociedade".
Cerca de vinte e três milhões de muçulmanos (16% do total), vivem atualmente na Rússia, em sua maioria na explosiva região do Cáucaso e em Tartária.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/320956/visualizar/
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